O caso da prisão de Marciley Lopes de Araújo, 41, é semelhante ao de Vitor Lainetti, preso em novembro de 2016, após ter sido acusado por testemunhas, por engando, pela morte do fotografo Cláudio Frascari em Gurupi, latrocínio ocorrido em agosto de 2016. Sobre a morte da comerciária Jaqueline Rodrigue em Peixe, a Polícia Civil informou que “a investigação continua até que o caso seja plenamente elucidado”.
por Wesley Silas
As filmagens que serviram como álibi de Marciley Lopes de Araújo, 41, preso depois de ser acusado por testemunhas de ter assassinato Jaqueline Rodrigues na manhã da última quinta-feira (05) no estabelecimento comercial em que trabalhava em Peixe, comprovam a importância da execução de projeto de monitoramento como o “Olho Vivo” que vem sendo debatido desde 2012 em Gurupi que no próximo mês promete acontecer, devido ser a data que a Prefeitura prometeu colocar câmeras em 16 pontos estratégico de Gurupi que serão monitoradas pela Polícia Militar. Caso este projeto não tivesse demorada tanto tempo, investigações como a prisão dos assassinos do fotógrafo Cláudio Frascari não teria tido desdobramento negativo com a prisão de uma pessoa inocente, baseado em informações equivocadas de testemunhas, enquanto os verdadeiros criminosos, João Fiel Neto e Nuryanne Stefhany Correia Aragão, foram presos, praticamente um ano depois do homicídio.
Passados dois anos e 34 dias da morte do fotógrafo, Cláudio Frascari, em uma loja de roupas em Gurupi, aconteceu em Peixe um caso similar com o homicídio da comerciária Jaqueline em Peixe. Com um diferencial, em Peixe supostas imagens do acusado chegou a ser divulgadas nas redes sociais. Em seguida a Polícia Civil chegou até Marciley Lopes de Araújo, 41, que foi preso em flagrante em Gurupi como principal acusado pelo crime. No entanto, outras imagens e comprovantes de compras apresentada na justiça pelo advogado do acusado comprovaram que seu cliente estaria em Gurupi, praticamente, no mesmo horário que aconteceu o crime, convencendo a juíza de Direito, Ana Paula Araújo Aires Toríbio, considerar o álibi e acatar o pedido de relaxamento imediato da prisão.
Em resposta, a Polícia Civil considerou que não houve “nenhuma ilegalidade na prisão do suspeito do caso de homicídio ocorrido no município de Peixe, uma vez que o procedimento foi efetuado com base no reconhecimento do suspeito por testemunhas”, disse.
Informou ainda que: “o próprio suspeito contribuiu para que sua prisão fosse relaxada pelo Poder Judiciário, uma vez que ao ser interrogado pela Polícia Civil afirmou ter testemunhas de que no dia do crime (dia 5 de Setembro) ele se encontrava em Gurupi”. Dessa forma, a Polícia Civil disse que “efetuou investigação, confirmando os álibis do suspeito”.
“Diante dos fatos, a Polícia Civil do Tocantins reitera que a investigação continua até que o caso seja plenamente elucidado”, concluiu a nota da Polícia Civil.