A força de expressão nas pincelas, cores vibrantes, harmonia e simplicidade na exposição do tema, caracterizaram pela crítica internacional a obra “Rendeira de Bilro” do pintor Núbio Brito como a melhor tela, entre as brasileiras, no Salon Art Shopping, Carrousel du Louvre em Paris.
por Redação
A exposição foi promovida pela Artcom Expo International of Artists, entre os dias 18 e 20 de outubro e contou com a participação de 15 artistas do brasil, além de pintores da Bélgica, Itália, França, Albânia, Inglaterra, Portugal, Noruega, Argentina, Estados Unidos, Guiné Bissau e Angola.
Para a presidente da Artcom Expo International of Artists, a Baronesa Jiselda Salbu, a obra do artista Brasileiro Núbio Brito tem sido elogiada pela crítica e artistas de todo o mundo. “Uma obra rica, demonstrada em seus traços, cores, sensibilidade mostrados pelo seu talento, e assim está levando ouro para o Brasil”, destacou a Baronesa.
“Autenticidade, a ternura do personagem mostrada em detalhes nesse trabalho, e a ideia de perpetuar esse tipo de artesanato, que faz parte dessa memória coletiva do Brasil e que faz parte, também, de vários países da Europa. Estamos muito felizes em premiar o artista brasileiro Núbio Brito”. Ressaltou a crítica de arte da Bélgica Ângela Cardoso.
A artista plástica portuguesa Maria Nazaré, disse que o quadro “Rendeira de Bilro” é belíssimo e está sendo muito apreciado por todos que admiram a arte. “A obra mostra detalhes importantes do personagem numa linda composição artística. Esperamos Núbio Brito com a sua arte, em Paris no próximo ano. Parabéns”. Adiantou.
De acordo com a artista plástica brasileira Patrícia Evangelista, a comissão julgadora foi feliz pela escolha da tela de Núbio Brito. “A representação em tela de “Rendeira de Bilro” é bem característica da cultura brasileira e de vários países da Europa, bem demonstrada pelas cores vibrantes e a simplicidade retratada, características que tem muito valor no mercado internacional, prova disso que a tela foi premiada. Não poderia deixar de parabenizar o pintor Núbio Brito pela sua ótica, percepção e por seu talento”. Destacou.
A artista plástica e aquarelista angolana, Zélia Martins, destacou a força regionalista e cultural da tela. As cores fortes mostram um elo artístico entre Angola e Brasil. “Espero que o pintor Núbio continue a pintar enriquecendo a arte pelo mundo”.
“Não conheço pessoalmente o Núbio Brito, mas me tornei um fã pela sua obra. Exemplo disso é a sua tela “Rendeira de Bilro”, uma obra que impactou muito, aqui na Exposição em Paris. Como brasileiro me sinto muito bem representado, afinal de contas é a obra que está levando ouro, na categoria Brasil. Uma conquista merecida”. Ressaltou o pintor e crítico de arte Silvio Duarte.
“Compartilho essa conquista com a cultura tocantinense, tão carente de oportunidades, e a curadora de minha obra, Soraia Demori que mostrou muita competência, em todo momento. Esse reconhecimento da nossa arte, em Paris mostra que temos muito o que mostrar e produzir. O mercado internacional está aberto”. Destacou Núbio Brito.
Este ano já foram realizadas 10 exposições em vários países do mundo, entre eles, Argentina, Alemanha, Portugal, Brasil, Noruega, Itália, Emirados Árabes (Dubai) e Espanha. Após a exposição em Paris, Miami fechará o calendário de 2019.
Artcom Expo Internacional
Entidade de Arte Cultura e Literatura, sem fins lucrativos, que exerce forte influência no panorama artístico Internacional, e tem por objetivo principal associar, unir, promover e divulgar em nível internacional, artistas plásticos escritores internacionais. A associação foi fundada e idealizada pela Baronesa Jiselda Salbu e Sr. Hans Arnt Salbu, em 2012, e está sediada na Noruega.
Renda de Bilro
A referência histórica mais antiga está em um documento de partilha, de duas irmãs, feito em Milão no ano de 1493. Lembrando que em 1500 os índios já habitavam o lado de cá) ocorreram inúmeras trocas, sejam por meio da língua-mãe, da religião, da política, da alimentação ou do fazer artesanal. Esse último, vale destacar, continua nos aproximando, pois desde que as rendas de bilros desembarcaram do lado de cá, por volta do século XVII, nunca mais perdeu-se o hábito de entrelaçar fios e produzir lindas rendas.