A informação foi dada durante reunião, nesta quinta-feira, 5, com o presidente do Sistema FAET/SENAR, o presidente do Sindicato Rural da Lagoa da Confusão, Nelson Alves Moreira; o prefeito do município, Leôncio Lino de Sousa Neto; o vice-prefeito, Homário Lopes da Silva; o presidente da Associação Pró Lagoa, Ênio Nogueira Becker; a presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica rio Formoso, Pedromária Batista; o conselheiro da FIETO, Wagno Milhomem e o vereador Rogério Lino Mota.
Na reunião foi apresentada uma sugestão para a formação de um grupo de trabalho que inclua representantes das entidades classistas e poder público do Tocantins. A finalidade é elaborar um estudo técnico minucioso sobre estas áreas que poderão ser atingidas, e que este documento justifique, de forma definitiva, a Portaria Nº 10 de 30 de janeiro de 2015, publicada no Diário Oficial da União do dia dois deste mês, que revoga a Portaria 294. A revogação aconteceu após reuniões entre a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, e a secretária do Patrimônio da União, Cassandra Maroni Nunes, quando a ministra apresentou um relatório técnico sobre as áreas afetadas pela Portaria 294, realizado pelo Instituto Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (ICNA), que incluem os municípios de Lagoa da Confusão, Formosos do Araguaia, Pium, Dueré e Santa Rita do Tocantins.
O presidente da FAET, Paulo Carneiro, assegurou que a entidade, amparada pela CNA, está pronta para colaborar com informações técnicas e que fará parte deste grupo de estudos. “Não podemos permitir que esse documento comprometa a produtividade agropecuária do Tocantins, pois sabemos os prejuízos que ela poderia trazer para a economia dos municípios atingidos e para milhares de produtores rurais e suas famílias”, disse o presidente.
De acordo com o presidente do Sindicato Rural da Lagoa da Confusão, Nelson Alves Moreira, “é urgente a necessidade de que todos estes seguimentos organizados se unam, no sentido de reunir as informações existentes em cada instituição para instruir o trabalho do grupo, que fará um diagnóstico completo sobre a real situação destas áreas que o governo quer desapropriar”, destacou Moreira.