Representantes de três marmorarias de Gurupi procuraram o Portal Atitude para rebater as declarações da Funerária Santo Antônio sobre venda de túmulos irregulares. “Em momento algum aconteceu de vendermos gaveta sem existir, tanto é que estamos em Gurupi há 20 anos e nunca teve denúncia sobre isso”, disse o empresário Francisco Evaldo.
por Wesley Silas
Representantes de três marmorarias de Gurupi, sendo eles os empresários Luiz Gonzaga Vieira, Francisco Evaldo e Edson Marcos Teles procuraram o Portal Atitude para rebater as denuncias feitas pela empresária, Elaine Cristina, responsável pela funerária Santo Antônio responsável pela manutenção dos dois cemitérios de Gurupi.
“Estamos entrando com um processo judicial contra a funerária, pois o que ela afirmou não é verdade e em momento algum aconteceu de vendermos gaveta sem existir, tanto é que estamos em Gurupi há 20 anos e nunca teve denúncia sobre isso”, disse o empresário Francisco Evaldo, conhecido como Risadinha.
Na denuncia publicada no dia 20 de maio, Elaine Cristina, (leia aqui) acusou as marmorarias de venderem túmulos com gavetas, supostamente, sem existir e deixar entulhos jogados no cemitério. “Vão nos pedir para abrir uma gaveta que eles pagaram e vamos informar que a gaveta não existe”, denunciou a empresária Elaine Cristina.
Para Risadinha, a representante da Funerária Santo Antônio estaria “magoada” por está administrando o cemitério irregularmente sem haver processo licitatório em uma área pública. Ele denuncia ainda que o dinheiro cobrado pela funerária na abertura dos túmulos não estaria sendo repassado para Prefeitura.
“Em um momento de crise que estamos vivendo, para montarmos uma gaveta no cemitério eles estavam cobrando R$ 1.200,00 e tínhamos que repassar para o cliente. Após o túmulo concluído, caso a família necessite de outra gaveta, somente para abrir a tampa eles cobrariam mais R$ 650,00”, disse Risadinha. “Quanto aos entulhos, quando terminamos os trabalhos o recolhemos e colocamos em lugar adequado”, acrescentou Risadinha sobre a denuncia de que as marmorarias estariam abandonando entulhos no cemitério.
O empresário Luiz Gonzaga Vieira também mostrou indignação com as denúncias envolvendo as marmorarias.
“Eu vejo que a funerária está desesperada porque estão mexendo em uma coisa que não é deles, enquanto deveriam trabalhar com caixão e defunto. No entanto, nós trabalhamos é com marmoraria (túmulo) e chegamos primeiro aqui na cidade e pagamos impostos e o que ela falou não é verdade”, disse.
O empresário Edson Marcos Teles Siqueira, conhecido como Marquinho, defendeu que as marmorarias estão amparadas em uma decisão judicial que autoriza prestar serviços nos cemitérios, até que a Prefeitura regularize a licitação.
“Como empresário no ramo de marmoraria, fiquei indignado com as declarações, pois eles estão no cemitério de maneira ilegal e temos uma decisão judicial que nos autoriza a fazer qualquer serviço em túmulos no cemitério. Ela não pode cobrar nada de ninguém porque não tem autorização da prefeitura; mas, continua cobrando da população, que é ilegal. Quem tiver pago gaveta para ela poderá entrar na justiça que terá o dinheiro de volta, porque não pode ser cobrado”, disse Marquinho.