“Ainda não conversei com o vereador Dr. Macêdo (PMDB), mas eu acredito que nós temos 10 ou 11 vereadores nos apoiando. Na sexta-feira o Ataídes fez o registro da candidatura mas eu acredito que ele venha para o nosso grupo, assim como fez o vereador José Henrique com o grupo dos quatro vereadores, dente eles os vereadores Gleydson Nato (PR) e Wanda Botelho (SD) que agora fazem parte do nosso grupo”, apontou o vereador Wandel Gomides (PMDB) após se tornar nome quase certo para suceder o vereador Cabo Carlos (PT) na presidência da Câmara de Vereadores de Gurupi nas eleições que acontecem na próxima quinta-feira, 18.
Ao Portal Atitude, Gomides afirmou que sua proposta é promover uma gestão transparente com a participação de todos os vereadores no sentido de fortalecer e recuperar a imagem perdida do Poder Legislativo Municipal, mas, não deixando de manter a aproximação entre os poderes.
“O Cabo Carlos fez o trabalho que tinha que ser feito, mas acho que agora os vereadores concordaram com a minha proposta de mudança que é trabalhar para fortalecer o Poder Legislativo. Não vamos deixar de continuar com a parceira que o Poder Executivo está tendo com a Câmara, mas, vejo que somos um poder independente e não devemos está muito entrelaçado com o Poder Executivo por acreditar que a Câmara deve ser um poder independente e não pode pedir opinião em tudo que for fazer para o Poder Executivo. Vamos fazer uma gestão para os vereadores”, defendeu Gomides.
Um dos apoios que chamou a atenção na chapa de Wendel Gomides foi do vereador oposicionista Gleydson Nato (PR) que deixou de apoiar a chapa de oposição comandada pelo vereador Jonas Barros (PV) para apoiar uma chapa de vereadores genuína da base do prefeito Laurez Moreira (PSB), inclusive com a participação do atual presidente, Cabo Carlos (PT).
“Resolvemos acreditar na proposta do Wendel pelo fato da Câmara de Gurupi está totalmente desgastada pelo atual presidente Cabo Carlos (PT) que foi omisso, trancou todas as portas da Câmara Municipal, onde o vereador não tem acesso a documentação nenhuma, os convites que são enviados para os vereadores da Câmara Municipal não são repassados aos gabinetes, o auditório da Câmara Municipal era emprestado para diversas eventos e não eram informados para os demais; enfim, nos dois anos de gestão, ele faze questão de esconder para os vereadores o que acontecia na Câmara”, criticou Nato.
O vereador afirmou ainda à nossa reportagem que o atual presidente censurou a comunicação da Câmara ao fechar a TV Câmara. “A TV Câmara foi retirada pelo presidente Cabo Carlos sem nenhuma justificativa por parte dele e todos nós sabemos que foi em cumprimento de uma ordem do poder Executivo. Cheguei a fazer um ofício solicitando ao presidente que voltasse a ser instalada a TV Câmara e ainda sugerir que todas as despesas seriam gastas pelo meu gabinete e nem assim ele autorizou”, criticou o vereador.