O caso está sendo investigado na 1ª Delegacia de Polícia de Gurupi e, segundo relatos de testemunhas as crianças eram jogadas contra a porta e machucavam e os responsáveis justificavam para os pais que elas tinham caído, a proprietária da creche só autorizava as trocas das fraldas no período da tarde causando muitas assaduras nas crianças e as fezes eram retiradas com esponjas de cozinhas.
As investigações apontam ainda que a proprietária da creche proibia os funcionários de levarem celular para evitar gravação de imagens do que acontecia e, um outro fato que também chamou a atenção da polícia é que a responsável pela creche maltratava uma criança com necessidades especiais que tinha dificuldade de mastigar e ainda a chamava de “monstrenga”.
São graves denúncias, dentre elas estão deixar as crianças chorando nos carrinhos no fundo do quintal até que elas dormissem, batia com controle remoto da TV na cabeça das crianças e o caso mais recente teria acontecido na terça-feira (07/10) quando um criança de 3 anos e seis meses chegou em casa e afirmou que a “tia tinha batido” com um lata de leite em pó.
A reportagem do Portal Atitude falou por telefone com a representante da creche por nome Alessandra. Ele afirmou que a creche abriga 20 crianças e negou todas as denúncias. “Essas coisas não acontecem aqui, mas está sendo apurado, pois foi feito denúncia e a gente não sabe quem fez, mas aqui é bem tranqüilo”, disse.
Perguntamos também sobre as supostas agressões contra crianças especiais. “A que está com tratamento com câncer saiu e depois voltou e a deficiente está comigo até hoje”, disse Alessandra.
De acordo com a Polícia Civil a responsável pela creche será ouvida na tarde desta quarta-feira, 08, e poderá sai presa da Delegacia. Informou ainda que o caso vem sendo acompanhado desde o início do ano pelo Conselho Tutelar e em setembro passou a ser investigado pela PC.