O presidente da Fundação Unirg, Sávio Barbalho, publicou uma nota em que ele pede discernimento por parte dos docentes, se diz aberto para o diálogo e “que não existem motivos que autorizem qualquer paralisação das atividades acadêmicas”.
por Wesley Silas
A nota é uma resposta à Associação dos Professores Universitários de Gurupi (Apug), após noticiar na terça-feira, 21, que os professores teriam entrado em estado de greve. Eles reivindicam pagamento das recomposições das perdas salariais do ano de 2016, para pagamento em 2017,16 no percentual de 6,29% aos servidores, anulação de ato administrativo da Fundação que implantou o ponto eletrônico e revogar o parágrafo único, do artigo 13, da Lei Municipal no 1755 de 21 de maio 22 de 2008.
“A Fundação está aberta ao diálogo e as pautas apresentadas estão em análise, à medida que do Administrador Público se exige cautela, em especial, relacionada ao cumprimento e não transgressão da Lei de Responsabilidade Fiscal. Considerando que a pauta apresentada ainda está aberta, entende a Fundação que não existem motivos que autorizem qualquer paralisação das atividades acadêmicas”, pontua Barbalho.
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Sávio Barbalho cita a crise econômica que o País atravesse e inclui cortes nos orçamentos das universidades públicas, que segundo ele tem provocado fechamento de cursos, diminuição de vagas e restrições aos financiamentos estudantis.
“Apesar do caos acima mencionado, a Fundação UnirG vem mantendo em dia suas obrigações sociais, tais como: pagamento em dia de salários, concedendo desde 2013, ano a ano, as recomposições salariais; implantando progressões e quinquênios; investindo em mestrados para qualificação de professores e servidores (30 profissionais), com custos para a Fundação”, pontua Barbalho.
No entanto, apesar da crise, Sávio Barbalho lembra que “a UnirG tem investido ainda na infraestrutura dos cursos, bem como, a retomada das obras do Campus I, na busca de fortalecer o ensino de qualidade que primamos oferecer”.
Ele conclui a nota pedindo aos docentes traquilidade, discernimento e que mantenham o diálogo.
“Juntos, podemos buscar soluções, com o fim de encher nossas salas de aula, avançar nos indicadores nacionais, combater a evasão e enfrentar a concorrência desleal que bate às nossas portas, mantendo a estabilidade política e financeira que alcançamos nos últimos cinco anos, consolidando assim a Instituição e o conjunto da comunidade acadêmica”, conclui a nota.
Conforme Edital, a APUG-SSind irá realizar no próximo sábado, 25, uma Assembleia Extraordinária para deliberar sobre a proposta de greve.