O mestre e doutor em direito pela USP e especialista em ensino jurídico, Spencer Toth Sydow, estará ministrando debatendo sobre o tema: “Exposição Pornográfica não Consentida: O problema do Nudes. O evento contará com a presença dos debatedores Gideon Pitaluga, Celma Milhomem, Vilma Alves e Jaqueline Ribeiro e acontecerá às 19h 15min. desta quinta-feira, 29, no Clube da OAB de Gurupi.
por Wesley Silas
O aumento da incidência envolvendo a troca de “nudes” tem crescido vertiginosamente, principalmente, no meio dos adolescentes, conforme uma pesquisa feita pela Universidade de Calgary (Canadá) o crescimento da transmissão de “nudes” representa que um em cada quatro adolescentes já trocaram fotos de imagens íntimas via celulares.
“Pensando nisso, solicitamos do Agnaldo, presidente da ATAD (Associação Tocantinense de Administração), que trouxesse o melhor doutrinador da área, para que possamos desenvolver um debate de relevância sobre a exposição pornográfica não consentida, o problema do nudes. Para tanto, convidamos as Professoras de penal e processo penal do curso de Direito da UnirG, Celma Jardim, Jaqueline Ribeiro e Vilma Alves, além do advogado que atua na área em Palmas, Dr Gedeon Pitaluga”, explica a Coordenadora do curso de Direito do Centro Universitário Unirg, Verônica Disconzi.
O evento sobre Exposição Pornográfica não Consentida, promovido pela Unirg, está sendo ofertado aos alunos e professores de direito, bem como aos advogados, procuradores, defensores, assessores jurídicos, promotores e juízes.
Segundo a Coordenadora Verônica Disconzi, o palestrante, Spencer Sydow, foi escolhido por ser um nome de referência, inclusive já foi entrevistado diversas vezes pelo programa Fantástico da rede Globo, nas abordagens sobre os crimes cibernéticos. Spencer Sydow é também o autor do livro: “Crimes Informáticos e suas Vítimas” pela Editora Saraiva.
Verônica Disconzi, comentou ao Portal Atitude sobre a importância do debate sobre os prejuízos que pode causar o vazamento de “nudes” compartilhados entre duas pessoas e, em muitos casos, uma delas quebra a confiança, seja por exibicionismo ou por vingança, e passa adiante as imagens sem o consentimento de um dos envolvidos. Assim como os casos em que os arquivos de fotos íntimas são perdidos, furtados ou roubados em caem nas mãos de pessoas de má-fé.
“Vivemos hodiernamente um período em que a sociedade utiliza do meio eletrônico para a maioria dos seus atos, inclusive os mais íntimos. Ocorre que as pessoas de má-fé aproveitam do meio virtual para expor a vida íntima de outrem, sem permissão. Essa situação traz um dano na órbita moral de difícil reparação”, explica a coordenadora ao defender a importância do debate.