Depois de ser destituído do cargo por membros da diretoria, o ex-presidente do Sindicato Rural, deu uma entrevista por telefone e afirmou que o seu afastamento “não passou de uma ação política eleitoral da presidente da FAET, senadora Kàtia Abreu”.
O empresário Mauro Carlesse afirmou ao Portal Atitude que membros da diretoria do Sindicato Rural aproveitaram o momento em que ele estava viajando para destituí-lo do cargo (LEIA AQUI). Disse ainda que sua destituição não se trata de questões administrativas, mas de perseguição política partidária. “Não se trata de alguma questão que minha gestão fez ou deixou de fazer e todos são testemunhas que muitas coisas foram feitas com feiras, cursos técnicos, palestras e vaquejadas durante a minha administração. O que realmente está acontecendo é uma interferência política devido eu não participar do grupo político da presidente da FAET [senador Kátia Abreu] e com isso ela conduziu o Sindicato para o seu domínio”, disse Carlesse por telefone.
De acordo com Carlesse a sua destituição aconteceu no momento em que ele estava viajando e com isso, os filiados que provocaram sua destituição não o ouviram antes de tomar a decisão. “Eu não estou em Gurupi e este golpe aconteceu com a minha ausência. A minha assessoria jurídica irá analisar os documentos e os resultados desta ação para reparar os meus direitos. Isso não passou de uma ação política eleitoreira da presidente da FAET, a senadora Kátia Abreu”, disse Carlesse.
Carlesse aproveitou ainda para responder as declarações do seu antecessor, Cantidiano Alves “Major”. “O Major está tentando se inocentar de um dinheiro que ele cooptou com juros altíssimos para o Sindicato. Na realidade ele pegou este dinheiro gastou e queria que o Sindicato arcasse com o ônus de um empréstimo particular colocando em risco o patrimônio do Sindicato. Essa é a verdade e este dinheiro passou diretamente para as mãos do Major que fez uso dele conforme a sua vontade”, defendeu Carlesse.