No dia 23 de julho de 2013 dois irmãos de um família desestruturada, sem mãe e pai alcoólatra, foram internados para tratamento toxicológico na Unidade Terapêutica de recuperação, localizada no distrito de Luzimangues, em Porto Nacional
Conforme noticiamos neste Portal, em setembro de 2014 eles receberam alta do tratamento e sem lugar para ir, pois conforme adiantou a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Gurupi juntamente com a Procuradoria de Municipal, uma das soluções era interná-los para estudarem na Escola da Fundação Bradesco até que alcançasse maior idade, mas não foram aceitos e hoje voltaram para as ruas de Gurupi, pois duas crianças não têm mãe e quem poderia ficar com elas é pai, viciado em bebida alcoólica e não tem nenhuma condição de criar os filhos, necessitando assim que elas fossem inseridas em um serviço de acolhimento, devido estarem em situação de risco e terem esgotadas as possibilidades que permitiriam colocá-las em segurança.
![Crianças-1 Depois de tratamento, crianças voltam para as ruas de Gurupi Crianças-1 Depois de tratamento, crianças voltam para as ruas de Gurupi](http://www.atitudeto.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Crianças-1.jpg)
Para que problemas como estes não volte a acontecer a promotora da Infância e Juventude de Gurupi, Jussara Barreira Silva Amorim, desde o ano de 2012 luta para construir em Gurupi construção de uma entidade de acolhimento destinada ao tratamento de crianças e adolescentes dependentes químicos, pois no entendimento dela não adianta implantar Toque de Recolher se as famílias, que também passam por problemas do vício, não estão preparadas para receber seus filho viciados.
![Crianças-2 Depois de tratamento, crianças voltam para as ruas de Gurupi Crianças-2 Depois de tratamento, crianças voltam para as ruas de Gurupi](http://www.atitudeto.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Crianças-2.jpg)
“Neste abrigo vai ter uma equipe multidisciplinar com pedagogos, assistentes sociais, psicólogos e vários outros profissionais preparados para lidar com este problema. Vão trabalhar também a família destas crianças e adolescente para preparar os pais ou responsáveis para o retorno deles para o lar e se os pais precisarem de tratamento sobre álcool e drogas este abrigo vai ajudar a encaminhar para este tratamento. no meu entendimento ai, sim, vai está mexendo na raiz do problema”, justifica a promotora em entrevista publicada no Portal Atitude no último sábado.