A frase ofensiva indigna não somente os católicos, mas todos que professam a fé cristã e mostra falta de respeito com a religiosidade alheia. “Estou consternada e só quero apagar esse absurdo e mostrar para sociedade que a comunidade católica está atenta”, disse a professora da UFT, Juliana Barilli.
por Wesley Silas
De acordo com a devota e professora da UFT, Juliana Barilli, a pichação aconteceu na capelinha da Igreja Santo Antônio, igreja católica mais tradicional de Gurupi e que leva que leva o nome do padroeiro da cidade.
“Temos que repudiar uma pichação dessa na porta da capelinha da Santo Antônio. Me ajude ao divulgar que estamos atentos e não vamos deixar forças nos vencerem. Não sei quem foi, mas é muito triste”, disse Juliana ao Portal Atitude.
A ação dos vândalos indignou a comunidade católica que amanhã irá retirar a pichação. “Vou lá pintar essa parede amanhã, nem que for sozinha. Estou consternada e só quero apagar esse absurdo e mostrar para sociedade que a comunidade católica está atenta”, concluiu Juliana.
Intolerância religiosa é crime
“Dê ao mundo o melhor de você. Mas isso pode não ser o bastante. Dê o melhor de você, assim mesmo. Veja você que, no final das contas, é tudo entre você e Deus. Nunca foi entre você e os outros.” – Madre Teresa de Caucutá (1910-1997).
Todos sabemos que vivemos em um Estado laico, mas impõe garantida constitucional voltada ao respeito à liberdade religiosa e não aceita que nenhuma religião seja descriminada. A Lei 9.459, de 1997 prevê que o crime de discriminação religiosa é inafiançável e a pena prevista para este crime é de reclusão por um a três anos e multa.