Gosto de ouvir as histórias de Gurupi, principalmente quando ela é contada por pessoas que deram suas parcelas na construção desta cidade, desde seu povoamento em meio aos sofrimentos como falta de energia, comunicação, transporte e sem o conforto que a evolução oferece na atual contemporaneidade para, praticamente, todos, independente de classes sociais.
Por Wesley Silas
Com duas relíquias de cadeiras ferrantes, o cabeleireiro Natalino Figueiredo Carvalho, 72 anos, é um dos últimos “das antigas” depois da mudança de profissão do empresário Eneas e aposentadoria do Chico Barbeiro (Salão Oliveira) e Aldair. Este últimos dois encontram-se acamados.
A história de Natalino com suas tesouras e bela cadeira começou no ano de 1972 em Gurupi, quando ele iniciou com personagens que já partiram para outra dimensão. Entre ele, Antônio Pistoleiro, Antônio Teles, Orlando, João Barbeiro, Zé Luiz e Manoel Barbeiro.
“Quando cheguei aqui todos eles estavam na ativa”, lembra Natalino, último Barbeiro remanescente e histórico de Gurupi na ativa.