Uma equipe da Diretoria de Arquitetura Urbanismo e Acessibilidade da Prefeitura de Gurupi está conferindo os prejuízos causados pela falta de qualidade na recuperação do asfalto afetados por obras da BRK Ambiental em Gurupi. “O serviço aqui na Avenida Paraná não é só colocar lama asfáltica, mas tem que fazer fresagem para cortar o excesso para fazer uma micro”, disse Daltro de Deus Pereira.
por Wesley Silas
Seguindo um série de reportagens sobre os serviços da BRK Ambiental, mais uma vez destacamos os serviços da concessionária.
“Um detalhe importante que devemos deixar claro é que já passaram a Saneatins, a Odebrecht e agora estamos com a BRK Ambiental e uma deve se autorresponsabilizar pelo fato da outra. É o ônus e o bônus da concessão e a BRK hoje deve assumir as benesses e os mal feitos também e realizar os reparos. Estamos de olho para deixar serviços melhores para a comunidade”, disse o Diretor de Arquitetura Urbanismo e Acessibilidade, Daltro de Deus Pereira.
Segundo Daltro, sua equipe está fazendo um relatório para que a empresa possa ser notificada para que ela possa fazer a recuperação do pavimento e mostrar à concessionário a deficiência do material que ela usa na recuperação do pavimento das ruas e Avenidas de Gurupi, principalmente na parte da Avenida Paraná.
“A diferença está variando entre 2cm no corte e tem aterro também e no caso vai ter que repavimentar e fazer corte. Então, o serviço aqui na Avenida Paraná não é só colocar lama asfáltica, mas tem que fazer fresagem para cortar o excesso para fazer uma micro”, disse.
Em outra matéria sobre a qualidade da recuperação afaltica publicada no final de janeiro desde ano no Portal Atitude, o responsável operacional pela BRK em Gurupi, Frederico Hupsel, chegou a afirmar que o material usado para recuperar o asfalto prejudicado com os rompimentos das tubulações seria o mesmo da composição original e que mesmo substituindo as tubulações, os vazamentos vão continuar.
“O pavimento de recuperação fica um pouquinho mais alto (convexo) para quando for liberado o tráfego naquela área com o decorrer do tempo ele possa adquirir o mesmo nível do pavimento anterior. No caso da Avenida Paraná, especificamente, é um caso atípico e temos avaliado a possibilidade de fazer intervenção na composição original e para isso a BRK estamos estudando, inclusive com o poder público e temos avaliado com uma equipe técnica sobre esta possibilidade”, explicou na época Frederico Hupsel.
Segue abaixo a íntegra da entrevista em vídeo: