Parte de uma chácara de uma família tradicional de Gurupi foi invadida por pessoas que moram nas proximidades do terreno, mas foi controlada devida a intervenção do proprietário e da Polícia Militar.
Segundo uma das invasoras, Marilene da Silva Souza, o matagal do local serve como esconderijo para bandidos e chegou ao conhecimento moradores que a área seria pública.
“Os bandidos estão se escondendo neste terreno e os donos não zelam. Tem vezes que rola tiroteio aqui e coloca a vida da sociedade, de nossos filhos em jogo e até mesmo a vida dos policiais. Se ele é dono deveria, pelo menos, zelar para não colocar a vida do povo em risco. Numa rua desta escura só esconde pessoas que não presta, não é porque sou bandida”, defendeu.
No entanto, o proprietário do terreno, Antônio Lino, afirma que não foi a primeira vez que aconteceu a tentativa de invasão e que a área pertence a sua família há mais de 50 anos.
“Pela segunda vez houve uma tentativa de invasão que foi frustrada e a grande dúvida dos invasores e porque têm políticos que afirmam que está área é do poder público, sendo que é uma área particular desde o ano de 1962, época quando o meu pai a titulou e estamos aqui desde o início de Gurupi e todo mundo é conhecedor disso”, disse Antônio Lino Filho.
Ele afirmou ainda que alguns vereadores (sem citar nomes) têm insuflado os moradores da região para invadir a área.
“As informações que me repassaram é que alguns vereadores afirmaram que esta área é pública, o que não é, pois é particular de conhecimento da sociedade e de todo poder público. Inclusive esta área foi construída o Colégio Antônio Lino em um terreno de 10 mil m² que nós antecipamos para beneficiar a comunidade de Gurupi”, explicou.
Loteamento
Antônio Lino explicou ainda que em breve a área será loteada. “O projeto está quase todo pronto e só está dependendo do registro do georeferenciamento no cartório da Dona Marlene que a qualquer hora estará saindo”, disse.