No escurecer de 2014 e no clarear do ano de 2015, um dos principais responsáveis pela economia e pelo desenvolvimento profissional, cultural e intelectual da região Sul do Tocantins – orgulho para muitos que passaram pela instituição, inclusive muita gente que se destacaram na carreira profissional, hoje se decepciona ao ver o número de Índice Geral de Cursos que considera o Centros Universitários do País dentre os piores do país, conforme apontou o Ministério da Educação e Cultura (MEC). O índice levou em consideração a situação de cursos de graduação, por meio do Conceito preliminar de Cursos (CPC), e também a nota Capes, que mede o desempenho na pós-graduação (mestrado e doutorado). Os números foram repercutidos na mídia nacional, entre elas a Revista Exame.
Diante aos números, durante a cerimônia de posse da nova reitora da instituição, Lady Sakay, ela defendeu a qualidade dos docentes e que atuam no ensino do Centro Universitário Unirg.
Já no dia 19/12, a assessoria de Comunicação da Unirg, por meio de uma nota, afirmou que o “CPC é impossível para a Unirg em razão da instituição pertencer ao Sistema Estadual de Educação”.
Na nota, a reitoria do Centro Universitário Unirg, afirmou que o MEC avalia as Instituições de Ensino Superior diretamente vinculadas ao mesmo, e que Centro Universitário UnirG, como Instituição Pública Municipal, é vinculado ao Conselho Estadual de Educação do Estado do Tocantins que realiza todo o processo de avaliação dos Cursos e da Instituição para autorização de funcionamento, reconhecimento e renovação de reconhecimento utilizando os mesmos critérios do MEC, sendo avaliada pelo MEC em apenas dois quesitos: ENADE e Censo da Educação Superior.
Outro fato que há tempos vem chamando atenção é a pouca quantidade de professores qualificados e piora quando se leva em conta a carência de oxigenação do corpo docente contratados, conforme vem acontecendo na instituição nos últimos anos, pois a academia não tem dado oportunidade de entrada de novos professores em decorrência, de igrejinhas formada em algumas coordenações de cursos, contrariando a Lei 1.755/2008 que veda a recontratação de professores substitutos após prazo de 24 meses. Uma das justificativas para o não cumprimento da Lei é a falta de profissionais dos cursos de saúde, mas até o momento nenhuma cabeça pensante da Unirg se manifestou para que abrisse editais que abrisse portas para novos docentes e para a permanência dos docentes capacitados que estão na instituição.
Mas, voltando ao CPC, o MEC aponta que instituições que não conseguiram atingir 3 pontos no índice são consideradas insatisfatórias e entram na mira do MEC, podendo sofrer sanções e medidas para sanar os problemas encontrados pelo ministério. (Matéria atualizada às 22h 28min.)