Representantes de mais de 40 academias de ginásticas estiveram nesta quarta-feira, 01, na Prefeitura de Gurupi reivindicar a reabertura, dentro das condições de segurança, do segmento. “As pessoas que vinham praticando e agora abandonaram o ato do exercício físico se expõe muito mais a esta pandemia”, disse Carlos André de Oliveira Melo.
por Wesley Silas
A pandemia do coronavírus refletiu em várias atividades econômica, uam dos exemplos são as academias de ginásticas que tiveram as atividades suspensas após publicações de Decretos que proíbem aglomerações de pessoas.
Na tentativa de sensibilizar o poder público municipal de Gurupi e o comitê gestor de combate ao coronavírus, mais de 40 empresários bateram na porta da Prefeitura para que suas propostas fossem ouvidas por considerar que as atividades físicas melhoram o sistema respiratório e cardiovascular.
“É de fundamental importância as empresas deste segmento possam manter a qualidade de vida dos praticantes [de atividades físicas]. A gente entende que as pessoas que vinham praticando e agora abandonaram o ato do exercício físico se expõe muito mais a esta pandemia que estão dizendo que está mais forte do que a gente imagina”, disse o interlocutor do grupo, Carlos André de Oliveira Melo.
No documento entregue no Centro Administrativo ao Secretário de Esportes, recém empossado, Sérgio Vieira Marques – o Soró, os empresários defenderam que o fechamento dos Centros de Condicionamento Físico, deixa a comunidade de Gurupi mais suscetível a adquirir doenças crônicas como doenças do coração e diabetes, contribuindo assim a um número maior de pessoas do grupo de risco do Coronavírus (COVID-19).
Confira aqui a minuta do documento apresentado.
“Desde começou [a pandemia as academias] aumentaram a higienização e os proprietários adotaram uma linha de limpeza mais sensível. Dá para resumir o número de clientes por horário por espaço por metro quadrado, alternar equipamento aeróbico e fazer o distanciamento e higienização antes e depois dos treinos. Os alunos já estavam se protegendo a gente acredita que tem muito mais espaços expondo o cidadão gurupienses do que as academias”, disse Carlos André.
Segundo ele, os impactos econômicos da suspensão das atividades do segmento trará graves consequências para o setor.
“A classe necessita abrir, gerar emprego e são muitos empresários que têm o financiamento da compra da academia, o aluguel do imóvel e estão há três semanas sem girar capital. O fechamento tem prejudicado bastante toda categoria”, considerou ao apresentar o documento que deverá ser analisado pelo Conselho Gestor de combate ao COVID-19.