por Redação
No Dia Mundial de Combate ao Fumo ou o Dia Mundial sem Tabaco, celebrado nesta segunda-feira (31/05), a odontóloga e cirurgiã dentista de Gurupi, Dra. Pammalla Ribeiro explica sobre as consequências do tabagismo na saúde bucal. Área que também merece uma atenção especial quando se trata do cigarro, que contém substâncias que afetam grande parte do corpo.
“As células de defesa do organismo não conseguem alcançar o objetivo pois a vascularização e o aporte sanguíneo à gengiva, à mucosa oral e ao osso que circunda os dentes são diminuídos devido a substância derivada da nicotina que possui no cigarro”, explica.
A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde com o intuito de alertar sobre os riscos do cigarro e do tabagismo. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são mais de 50 enfermidades, dentre as quais vários tipos de câncer, que estão relacionadas ao hábito de fumar e a exposição passiva à fumaça do tabaco.
O câncer de boca está entre os dez tipos de cânceres mais frequentes na população brasileira. Em 2019, 6.605 mortes foram registradas e a estimativa é que 15.190 novos casos sejam registrados a cada ano no biênio 2021/2022, acompanhando o número apresentado em 2020. Os dados são do Inca, que também aponta uma boa higiene bucal e o hábito de não fumar como fatores que podem prevenir o câncer de boca.
“O tabagismo responde por cerca de 90% dos casos de câncer bucal. No Brasil, os dados são alarmantes”, detalha Pammalla enfatizando que “a quantidade de maços fumados por dia e o tempo de tabagismo podem agravar a evolução de processos inflamatórios e infecciosos. O que pode levar a perda óssea e consequentemente a perda do elemento dental”, frisa.
Rotina de prevenção
Segundo a odontóloga, doutora Pammalla Ribeiro, o mau hálito, as manchas amareladas e as manchas acastanhadas, nos dentes e gengivas, são outros fatores que devem ser abordados quando se trata de tabagismo.
A odontóloga ressalta que o acompanhamento com um profissional é indispensável e que em casos de pessoas fumantes a atenção deve ser redobrada, mas destaca que alguns cuidados podem diminuir a incidência de desconfortos e danos estéticos, além de prevenir doenças na boca.
“A escovação dos dentes deve ser feita no mínimo três vezes ao dia, essa medida além de higienizar a região inibe a vontade de fumar; também é preciso fazer uso do creme dental com flúor, escova de cerdas macias e finalizar com fio dental ao menos uma vez por dia; além do autoexame, onde o paciente deve olhar toda a boca.”
Sinais de alerta
De acordo com o Inca, a maioria dos casos de câncer de boca são diagnosticados em estágios avançados. A recomendação é sempre parar de fumar e manter uma boa higiene bucal, mas para que haja um diagnóstico precoce é importante ressaltar que todos, principalmente os fumantes, fiquem atentos aos sinais de alerta.
“O próprio paciente deve inspecionar as superfícies da boca, inclusive a parte posterior da língua e o assoalho bucal, em frente ao espelho e em local iluminado. ”
A profissional enfatiza que feridas, úlceras, ou outras lesões, que permaneçam por mais de 15 dias podem ser alguns dos sinais de doenças bucais, inclusive do câncer de boca, e por este motivo é essencial que os pacientes fiquem atentos.
“Caso seja identificada alguma alteração, o paciente deve ser examinado por um cirurgião dentista que o encaminhará a um especialista da odontologia nesta área, se necessário”, reforça.
Pammalla Ribeiro orienta ainda que a frequência mínima de visitas ao dentista seja de uma vez ao ano, mas, para os fumantes, o ideal é fazer isso a cada seis meses.
Fonte: Assessoria de comunicação Instituto Comunique
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