por Redação
As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), que compilou os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Governo Federal. Como em janeiro deste ano a receita da exportação havia crescido 7% e o volume 17%, no acumulado do ano o faturamento atingiu US$ 1,546 bilhão enquanto que a movimentação ficou em 336.102 toneladas. Na comparação com os dois primeiros meses de 2022, com seus US$ 1,772 bilhão e 339.188 toneladas, respectivamente, o resultado até aqui é diminuição de 13% na receita e de 1% no volume.
China maior importador da carne bovina brasileira
A China continua sendo o maior importador da carne bovina brasileira. Em janeiro deste ano importou 100.165 toneladas e em fevereiro 72.536 toneladas. No acumulado deste ano, a China proporcionou receitas de US$ 840 milhões, com queda de 4,2% em relação a 2022 (USD$ 877,6 milhões) e movimentou 172.701 toneladas, com aumento de 22,6% na movimentação, na comparação com 2022 (140.918 toneladas). Os preços médios de exportações para a China também sofreram ajustes, com queda de 21,8% no primeiro bimestre do ano, em comparação com o mesmo período de 2022 (passaram de US$ 6.228 para US$ 4.869 por tonelada exportada).
Os Estados Unidos foram o segundo maior importador, proporcionando receitas de US$ 171,6 milhões (- 25,6% em relação a 2022), com movimentação de 35.651 toneladas (-18% na comparação com ano passado). O Chile foi o terceiro maior importador, com receita de US$ 53,9 milhões (US$ 55,2 milhões em 2022) e comprando 11.617 toneladas neste ano contra 11.436 toneladas no ano passado (+1,6%). O quarto importador foi o Egito, que proporcionou uma receita de US$ 42,8 milhões (queda de 64,4% em relação a 2022, com US$ 120,2 milhões) e movimentação de 12.338 toneladas (no ano passado 31.705 toneladas, queda de 61,1%). Na quinta posição veio Hong Kong, com diminuição nas receitas de US$ 63,6 milhões em 2002 para US$ 42,2 milhões nos dois primeiros meses de 2023. O volume caiu de 17.635 toneladas em 2022 para 13.965 toneladas no mesmo período de 2023 (-20,8%). No total, 61 países aumentaram suas compras enquanto que outros 73 reduziram suas importações.