A nova eleição deverá acontecer no final de agosto ou início de setembro. Segundo o presidente Gil Correia, o edital será publicado até o dia 10 de agosto e segundo o estatuto, ficam abertas as inscrições pelo prazo mínimo de 15 dias. “Vamos ver qual dia é melhor para que possamos ter uma assembleia bem representativa, mas o edital vai definir o dia e o local da votação e escolha da nova diretoria. O certo é que a eleição será em Palmas, sede da Aceto”, esclareceu o presidente.
Sobre a antecipação da entidade, o presidente explicou que já era vontade há mais de seis meses de antecipar as eleições, para que a nova diretoria possa planejar com calma as ações para 2016. A Aceto, segundo o presidente está toda legalizada e quem assumir, vai ter condições de fazer convênios e parcerias, seja com empresas privadas ou órgãos públicos, e buscar um fortalecimento maior da associação, até mesmo pleitear emendas parlamentares.
“Nosso estatuto só permite uma reeleição e neste segundo mandado, conseguimos fortalecer a entidade, que hoje tem todas as certidões, está totalmente legalizada e em condições de fazer qualquer convênio, seja público ou privado”, afirmou Gil Correia, ressaltando que a Aceto precisa buscar alternativas para ter uma renda suficiente que permita trabalhar as necessidades e demandas, visando os deslocamentos e as ações de fortalecimento da classe dos cronistas esportivos em todo o Estado.
O presidente Gil Correia lamenta apenas o fato de nunca ter conseguido fazer uma parceria com governo do estado e com as prefeituras das maiores cidades do Tocantins, incluindo Gurupi, Palmas e Araguaína, visando fazer reuniões e encontros permanentes, com cursos e orientações aos cronistas, desportistas, dirigentes de clubes amadores e profissionais, bem como com estudantes secundaristas e universitários.
“Nosso grande momento foi em 2011, quando conseguimos fazer o 37º Congresso Nacional dos Cronistas Esportivos, que reuniu em Palmas mais de 150 jornalistas esportivos de todo o Brasil, tendo inclusive a presença do Romário e de outras autoridades esportivas, mas quando acreditávamos que iriamos pavimentar uma relação forte, educativa e permanente com os setores ligados ao esporte e à comunicação esportiva do Tocantins, alguns entraves políticos e interesses contrários à missão e propósito da Aceto barraram os projetos elencados para os últimos três anos, sem contar as promessas não cumpridas de melhorias nas praças esportivas do Tocantins, que culminaram com uma postura mais crítica com cobrança sistemática de nossa parte, travando nossos projetos de crescimento, intercâmbio e interação”, afirmou o presidente.
Outro problema elencado por Gil Correia foi o fato de algumas pessoas que dirigem o esporte tocantinense tentarem intimidar os profissionais da imprensa, ou ainda cooptar com propostas indecorosas alguns veículos de imprensa esportiva, que, pela necessidade de sobrevivência, deixaram de atuar com determinação em prol da classe dos cronistas, que sofre “assédio” e deixam de lutar com mais determinação. “Infelizmente alguns colegas agem com muito amadorismo e deixam de brigar pelo coletivo para pensar no imediatismo e no individualismo. E esse exclusivismo muitas vezes enfraquece a entidade, o que nos torna vulneráveis ao sistema vigente no Tocantins e em outros estados brasileiros”, desabafou.
Mas Gil Correia afirma que não vai deixar de trabalhar pela entidade, mesmo que não esteja mais à frente da entidade. Como integrante da diretoria nacional da Abrace, como diretor de comunicação, disse que vai continuar como delegado da Abrace no Tocantins e colaborar, caso seja solicitado, com o que puder para não deixar os princípios que nortearam a criação da Aceto sejam perdidos. ”Ao contrário, queremos uma entidade cada vez mais forte e acredito que a nova diretoria vai trabalhar para consolidar ainda mais e profissionalizar os cronistas, com cursos, convênios, parcerias e estruturação da entidade, seja com infraestrutura, seja com cursos e aperfeiçoamentos aos colegas, além da luta junto aos setores responsáveis, pelas melhorias nas praças esportivas, especialmente nos estádios tocantinenses, que precisam dar o mínimo de condição para que o profissional da imprensa esportiva possa desempenhar suas funções com dignidade”, finalizou.
Fonte: Ascom-ACETO