O ex-presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Estado do Tocantins (Sindiposto), Eduardo Augusto Rodrigues Pereira, conhecido como Duda Pereira, acusado de mandar matar empresário Wenceslau Gomes Leobas de França Antunes, conhecido como “Vencim”, teve o seu nome incluído no rol de procurados da Interpol. Segundo o MP, Dura Pereira, provavelmente, encontra-se foragido nos EUA.
Em decisão proferida, no último dia 10, a Justiça decide encaminhar decreto de prisão preventiva do empresário Eduardo Pereira à Polícia Federal para que seja providenciada a inclusão do seu nome na lista de procurados da Polícia Internacional (Interpol). A decisão atende ao pedido do Ministério Público Estadual (MPE), protocolado no último dia 08, sob alegação de que o foragido pode estar nos Estados Unidos da América.

No despacho, o Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal de Porto Nacional, Alessandro Hofmann Teixeira Mendes, considerou a instrução normativa nº 01/12 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que versa sobre o cumprimento de mandados de prisão e aplicação do Instituto da Difusão Vermelha da Interpol, ou seja, da inclusão dos nomes de pessoas foragidas na lista de pessoas procuradas internacionalmente.
Ao acolher o pedido do MPE, o magistrado determinou que seja expedido novo mandado de prisão indicando que Eduardo Pereira pode estar fora do país e que o mesmo seja encaminhado à Superintendência da Polícia Federal no Tocantins, com a finalidade de incluí-lo no sistema informático da Interpol.
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Duda é acusado de ser o mandante do assassinato do também empresário Wenceslau Gomes Leobas de França Antunes, de 77 anos, conhecido como “Wencim”.
O Promotor de Justiça Abel Andrade, autor do pedido, acredita que há grande possibilidade de o empresário estar fora do país, mais precisamente no Estado da Flórida, nos Estados Unidos, local para onde viaja frequentemente e no qual esteve poucos dias antes do decreto da prisão. Há rumores também de vínculos empresariais de Duda naquele país.
Abel destaca que mesmo foragido desde o mês de abril, o acusado ingressou com Habeas Corpus no Tribunal de Justiça do Tocantins, tendo sida negada a liminar por decisão do Desembargador Ronaldo Eurípedes.