A justificativa da desistência do então candidato ao governo do Tocantins, Carlos Amastha (PSB) foi considerada por muitos dos seus aliados como desrespeitosa e não convenceu o mais leigo político e até o mais incauto eleitor. Amastha estava numa coligação com partidos PSDB, PSB, PR, MDB e Podemos, o que lhe daria uma bom tempo de televisão e fundo partidário e justificou que os motivos da renúncia da candidatura seria decorrente da perda do PCdoB e PTB, de José Geraldo que deixou seu grupo para sair como vice na chapa de Márlon Reis (REDE).
por Wesley Silas
Ameaças de Márlon Reis (REDE), queda nas pesquisas ou reflexo da operação Jogo Limpo que envolveu três mandados de prisão de vereadores da Capital, incluindo o presidente da Câmara de Vereadores, José Folha (PSD) e outros 23 nomes num escândalo que envolve desvio de R$ 7 milhões da Fundação Municipal de Esporte e Lazer (Fundesporte) e da Secretaria de Governo e Relações Institucional de Palmas em que as investigações apontam que o dinheiro deveria ser destinado para projetos sociais e de incentivo ao esporte, teria sido usado para financiar campanhas eleitorais em 2014.
Conforme uma fonte do Portal Atitude, no calor da desistência de Amastha, nos corredores da Prefeitura de Palmas houveram burburinhos induzindo que a desistência de Amastha teria sido motivada pela operação Jogo Limpo. “Teve oitiva de um dos acusados e teve delação. Estes são alguns comentários de alguns amigos da Prefeitura”, disse um servidor ao Portal Atitude.
Enquanto nos bastidores já citam o nome do presidente do Presidente Estadual do Partido Social Cristão (PSC), deputado estadual Osires Damaso, para ocupar o lugar de Amastha, nas redes sociais, enquanto toda classe política encontra-se em um silêncio só, uma postagem da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB) levou para a interpretação obvia contra os discursos de Carlos Amastha, antes de fechar com a “velha política”.