As imagens causaram indignação devido a violência contra uma mulher no momento em que ela esperava um ônibus.
por Wesley Silas
Uma mulher a espera de um ônibus para, supostamente, ir ao trabalho e dois marginais, com roupas iguais, camisas verdes e calças jeans, pararam em uma motocicleta para roubar um celular. Uma história comuns que se repete todo momento, seja na porta de uma residência ou em um ponto de ônibus.
As imagens registradas na manhã desta sexta-feira, 02, no ponto de ônibus da 606, em frente a 706 sul em Palmas, mostra “modus operandi” corriqueiros nas grandes e pequenas cidades, seja em Palmas ou Araguaína, Gurupi, Porto Nacional ou Paraíso do Tocantins. No caso da manhã de hoje, dois homens chegam de moto e capacete em um ponto de ônibus e, enquanto um espera na moto, outro corre atrás da moça indefesa e com violência a joga no chão e leva um celular que estava dentro da bolsa.
Em seguida as imagens da câmera de segurança de uma residência, viralisou nas redes sociais e a repercussão midiática indignou os internautas, decorrente a violência usada na abordagem dos marginais ter sido filmada. No entanto, não podemos esquecer que a maior parte de casos parecidos acontecem de forma anônima e o cidadão, chamado do bem, principalmente os com menos recursos financeiros, continuam desprotegidos e mais vulneráveis à violência urbana.
Resumindo, os pobres trabalhadores, além de serem vítimas de ladrões de colarinhos brancos organizados que desviam bilhões da saúde, educação, segurança pública e do sistema financeiro, ainda são roubados por pobres, que querem ter vida fácil, num país onde a impunidade e desigualdades faz com que a população desesperançada acredite que “bandido bom é bandido morto”, que Direitos humanos são “direitos dos manos” e se tiver dó? “Leva para casa”.