Por Redação
“Predatórios são aqueles bancos que acabam, muitas vezes, com a esperança daqueles que se dedicaram uma vida inteira ao trabalho. Eles fazem sim uma campanha predatória para angariar os vencimentos parcos de aposentados, por exemplo, através dos consignados. Esses entram numa dívida eterna e morrem a míngua sem conseguir pagar esses empréstimos, que não são consignados, mas sim empréstimos predatórios”, criticou Simonetti.
O presidente do Conselho Federal da OAB também acusou de predatórias as atitudes de bancos nos financiamentos habitacionais. “Morrem desesperançados também aqueles que, levados por propagandas predatórias, reúnem todas as economias de uma vida para realizar o sonho da casa própria, pagam por 30 anos aquilo que não é seu e no primeiro dia que não conseguem anuir uma prestação tem seu sonho da casa própria tomado. Isso sim é ser predatório”, considerou.
Beto Simonetti afirmou que a advocacia se faz presente, como a “salvaguarda” da sociedade e da cidadania, nestes casos em que o cidadão e a cidadã são vítimas de ações predatórias por parte de instituições financeiras.
“É a advocacia, que em todo e qualquer caso, sempre estará lá para reparar uma dessas ações predatórias.
Portanto, a advocacia não é predatória. A advocacia é a salvaguarda da cidadania brasileira e é isso que a Ordem dos Advogados do Brasil defende”, garantiu Beto Simonetti.