Milhares de pessoas, dentre elas uma caravana composta por 44 pessoas da Força Sindical e Fesserto do Tocantins, participam da manifestação nacional em Brasília (DF), em protesto às reformas da Previdência e Trabalhista e contra a permanência do presidente Temer na presidência da República e pela eleição direta. Segundo a Agência Brasil, um grupo de cerca de 50 pessoas usando máscaras no rosto promoveu um quebra-quebra destruindo persianas e vidraças de pelo menos cinco ministérios.
Um homem foi baleado durante o protesto na Esplanada do Ministério e outro teve mão ferida por um rojão devido a uma explosão. Conforme noticiou o jornal Correio Braziliense, a SSP, informou que ele teria tentado atingir um policial militar com rojão. “De acordo com um dos seguranças da Câmara, o ferido teria perdido os dedos ao pegar uma bomba para jogar em um dos ministérios”, informou.
Por volta das 16horas o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, afirmou que não havia informações sobre a quantidade de pessoas feridas nos protestos e que a corporação enviou 21 viaturas e 150 homens para o local das manifestações.
Já às 16h:50h, o presidente Michel Temer publicou uma edição extra do Diário Oficial com decreto autorizando o uso das Forças Armadas em manifestações, de hoje até 31 de maio. O Governo pediu reforço das Forças Armadas e em pronunciamento o “ministro da Defesa, Raul Jungmann, classificou de “baderna” e “descontrole” os episódios de vandalismo e depredação em protesto em Brasília e solicitou reforço das Forças Armadas para controlar a situação na Esplanada dos Ministérios […]Após a PM soltar bombas por mais de uma hora, o gramado da Esplanada dos Ministérios foi esvaziado. Quem participava da manifestação está indo em direção à rodoviária.”, informou a Folha.
Às 17h02 Força Sindical lamenta presença de black blocks em protesto.
Número de Manifestantes:
Os organizadores falam em mais de 100 mil pessoas. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal afirmou que até as 11h30 havia 25 mil manifestantes. O número estimado de ônibus que vieram de outros Estados é entre 500 e 600, noticiou a Folha de São Paulo.
A Força Sindical do Tocantins e a Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos do Tocantins (Fesserto) estão presente na manifestação nacional.
“Estamos levando uma caravana composta por 44 pessoas com o objetivo de somar forças ao movimento que luta pela garantia dos direitos trabalhistas, conquistados após anos e anos de luta. Não podemos aceitar que um governo envolvido numa crise política sem precedentes, possa prejudicar a classe trabalhadora e a sociedade. Não vamos nos omitir, temos que nos unir”, ressalta o presidente da Força Sindical e da Fesserto, Carlos Augusto de Melo.
Sobre o movimento:
Representantes das principais centrais sindicais protestam hoje (24) contra as reformas da Previdência e trabalhista. Eles também pedem a saída do presidente da República, Michel Temer. Em razão do protesto, toda a Esplanada foi fechada para a circulação de carros. Os servidores que foram trabalhar nesta quarta estacionaram e entraram pelos anexos dos prédios.