As informações foram repercutidas ontem na mídia nacional, dentre elas, o jornal Folha de São Paulo, que apontou que Silbernagell recebeu de propina de Youssef a quantia de R$ 1,5 milhão em dinheiro vivo, depois de uma negociata em que ele teria feito o pedido inicial no valor de R$ 3 milhões no ano de 2011. Silbernagell presidiu o IGEPREV de julho de 2011 a julho de 2012 no governo de Siqueira Campos.
No depoimento, Youssef afirmou que não presenciou a entrega dos valores, mas que depois do pagamento, o Igeprev comprou R$ 10 milhões em debêntures do fundo de investimento Máxima, ligado a uma empresa da qual Youssef era sócio. O previsto era R$ 30 milhões.
Conforme apurou a Folha de São Paulo, Youssef chegou a vir ao Tocantins para cobrar o restante do compromisso, mas quando chegou Silbernagell não era mais presidente do IGEPREV e que o novo presidente, que ele não lembrou o nome, teria adquirido R$ 3 milhões dos mesmo papéis, sem cobrar nenhuma comissão.
Nos últimos meses o IGEPREV tem sido alvo de muitas denúncias de irregularidades e investigações que incluem auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE), questionamentos de sindicatos, foi alvo de uma CPI na Assembleia, e, conforme apurou o TCE e o Ministério da Previdência Social aponta que o instituto não teria seguido as regras do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Já um relatório divulgado no dia 20 de janeiro, pelo governador Marcelo Miranda aponta um suposto desvio de desvio de R$ 1 bilhão no Igeprev.