Os dois parlamentares questionam os valores que serão gastos para a sede própria da Câmara e supostas irregularidades da empresa que venceu a licitação. Para o Portal Atitude, o presidente do legislativo, Wendel Gomides (DEM) disse que tudo foi dentro da legalidade “a documentação apresentadas pela empresa está no MP e no Tribunal de Contas ou seja uma empresa totalmente idônea”, declarou.
Por Wesley Silas
O vereador Sargento Jenilson esclareceu que ninguém está discutindo a importância da obra para as economias do Poder legislativo e sim o aumento do valor do Projeto total que era de 3 milhões é foi para 7,5 milhões.
“O processo de licitação durante o período de Pandemia (Calamidade Publica), baixa participação de concorrentes que não diminuiu em nada o valor do edital e a falta de senso com esse momento de crise sanitária e econômica”, disse
O vereador ainda esclarece que a empresa vencedora da licitação, Acauã, responde diversos processos no Tribunal de Contas do Estado. “Essa empresa está ligada em outras investigações dos superfaturamentos em diversas obras do próprio Judiciário. Tenho aqui duas peças iniciais do órgão de controle externo bem detalhadas, mas como tem segredo de justiça por envolver diversos magistrados, ainda não posso divulgar”, denunciou o vereador.
“Já estou trabalhando para esclarecer tudo isso. Presidente da Casa de Leis atropelou todo o processo e mesmo em período restrito na Câmara de Vereadores e Calamidade Pública declarada pelo Prefeito ele manteve a participação de apenas duas empresas na concorrência. Empresas bem conhecidas pelo TCE e MP”, finalizou.
Veja o relatório apresentado do TCE apresentado pelo vereador Jenilson
Proca_5950-2013-_Tribunal_de_Justica_TCE_-_VOTOapdf
Já o vereador César da Farmácia acrescenta que o valor para a construção da obra é muito alto. “Sou favorável a construção, mas este período de pandemia não é o momento para esta obra que por sinal está com um valor muito alto”, questionou.
Veja a declaração do vereador César da Farmácia
No dia da entrega dos envelopes, o Portal Atitude esteve acompanhando este processo para escolha das empresas e apenas os vereadores André Caixeta e Sargento Jenilson compareceram.
Outro lado
Para o Portal Atitude, o presidente do legislativo, Wendel Gomides (DEM) disse que tudo foi dentro da legalidade com acompanhamento do Ministério Público e Tribunal de Contas.
“Toda documentação solicitado pela comissão foi entregue e analisada, dando legalidade ao certame. A partir do momento que a empresa tira qualquer certidão ela está habilitada a participar de qualquer processo e esta empresa está fazendo obras no estado, inclusive fazendo obras em Gurupi, a documentação apresentadas por eles está no MP e no Tribunal de Contas ou seja uma empresa totalmente idônea”, disse Wendel.