Nado Vieira
O clima foi de tensão e a Direção do presídio teve que solicitar apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil, inclusive com reforço vindo de Palmas.
No final da tarde os presidiários lançaram várias pedras, que ficaram espalhadas pela parte externa do presídio. São pedaços de concreto retirados da própria estrutura dos pavilhões pelos detentos e danificaram o telhado da área próxima ao portão principal. Segundo informaram os agentes prisionais, também foram ateados fogo em vários colchões.
Os policiais militares do 4º BPM, entre serviço de rua e grupos especiais como COE, GIRO e GOC chegaram ainda na noite de quarta. Porém, a entrada no presídio para restabelecer a ordem na unidade foi apenas hoje (24) por volta das seis e meia da manhã. Segundo o Comandante Major Flávio Santos, mais de 80 policiais militares participaram da ação de contenção. “Nós optamos por entrar somente ao amanhecer para uma melhor visão lá dentro e garantirmos a segurança dos policiais e dos detentos”, afirmou.
Segundo Cristóvão Lopes, gerente de segurança prisional do Tocantins, a situação foi controlada, sem que houvesse confronto. “Não foi necessário confronto e a ordem foi restabelecida”, disse. Cristóvão disse ainda que o motivo que levou os detentos a se rebelaram ainda será apurado.
Na entrada hoje pela manhã, foi feita uma revista em todos os pavilhões. Foram apreendidos mais de 50 chunchos, barras de ferro grandes, Cachaça artesanal, celulares, drogas, teresas, que são cordas artesanais, vários fones de ouvido e carregadores de celular. Hoje o Presídio Luz do Amanhã conta com um total de 375 detentos.