O deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM) disse nesta quarta-feira, 31, que o atual Governador precisa assumir a responsabilidade pelo desequilíbrio financeiro do Estado, pois foram suas próprias ações de Governo, iniciadas já em seu primeiro mandato à frente do Executivo, que começaram a tirar o Tocantins da condição de Estado com as contas organizadas e com compromissos em dia.
O deputado Eduardo Siqueira Campos detém números que mostram que em 2002, no último ano do terceiro mandato de Siqueira Campos como Governador do Estado, o Tocantins gastou com folha de pessoal 35,75%, e utilizou 54,15% % da receita corrente líquida do Estado com investimentos na infraestrutura do Estado.
Eduardo Siqueira afirmou que a partir de 2004, já com Marcelo Miranda à frente do Governo, teve inicio o desequilíbrio que se consolidou em 2006, quando o atual governador buscava sua reeleição, e aumentou o gasto com folha de pagamento para 44,78% e reduziu para 25%,02 o percentual para investimentos. A partir daí os índices de gastos com folha de pagamento só aumentaram e atingiram o índice de 47,05% em 2010, e os índices de investimentos foram reduzidos para meros 21,74% nesse mesmo ano de 2010, no fim do governo Carlos Gaguim, que sucedeu Miranda após sua cassação pelo TSE. Ainda assim, Gaguim deixou leis aprovadas, cujos impactos financeiros atingiriam o ano de 2011, quando Siqueira retornou ao Governo.
Eduardo Siqueira disse que as informações apresentadas pelo deputado Paulo Mourão (PT) na tribuna da Assembleia, nesta quarta-feira, não condizem com a realidade dos fatos.
“Mesmo recebendo as finanças do Estado naquela situação, e ao contrário do que disse o deputado Paulo Mourão, o governador Siqueira Campos manteve os compromissos com os servidores todos em dia. Não deixou de pagar nenhuma data base. O Governo Siqueira Campos cumpriu todas as leis que encontrou aprovadas e que concediam benefícios para os servidores e não baixou qualquer ato suspendendo a aplicação de qualquer uma delas. Os servidores se lembram que o pagamento dos salários era sempre no dia primeiro. Pagamos o 13º também sempre no dia 20 de dezembro,e não deixamos nenhum décimo terceiro atrasado, assim como negociamos com os sindicatos e pagamos todas as datas base, inclusive a de 2010, essa é a verdade. E ela é diferente do que ocorre hoje com o Governo que o nobre deputado defende, que não negocia, não paga e ainda impõe um pacote de impostos que paralisa a nossa economia”, destacou. (Fonte: Assessoria do deputado)