O Sindicato dos Médicos no Tocantins (SIMED-TO), respondeu na manhã desta segunda-feira, 22, sobre uma recomendação do Ministério Público Estadua sobre manutenção de atendimento no Hospital Regional de Gurupi no período de greve. “Não houve diminuição dos profissionais médicos por orientação do movimento paredista, como quer fazer crer o órgão ministerial”, responde o SIMED.
A manifestação do Sindicado dos Médicos no Tocantins (SIMED-TO) é uma resposta à recomendação do Ministério Público que cobra providências para manutenção de atendimento no Hospital Regional de Gurupi. Na ocasião o MP cita a abertura de um Inquérito Civil Público para apurar a eventual descontinuidade do serviço essencial de saúde no HRG, maior hospital público da região Sul do Tocantins.
Em nota, o Sindicato dos Médicos no Tocantins (SIMED-TO), afirma que desde a deflagração do movimento grevista “não houve diminuição dos profissionais médicos por orientação do movimento paredista, como quer fazer crer o órgão ministerial”.
Para o SIMED-TO a confecção e execução das escalas médicas é de responsabilidade da Secretaria Estadual da Saúde.
“Assim, o SIMED-TO, por sua vez,recomenda que o Ministério Público Estadual cumpra seu papel e apure se a própria secretaria não esteja subdimensionado a escala dos médicos, com a redução de profissionais para dar assistência simultânea a vários setores, com o objetivo de provocar intercorrências aos pacientes, durante o período da greve, e assim culpar o médico que está em luta para que a gestão respeite seu DIREITO LEGÍTIMO”, diz a nota.
A nota termina com o SIMED conclamando “os demais médicos a participarem da adesão à greve geral que continuará por tempo indeterminado, apesar da repressão e coação moral do governo estadual, por se tratar de um movimento unificado em busca de UM DIREITO LEGÍTIMO fixado em lei graças às conquistas das entidades classistas com muita luta”.
Confira abaixo a íntegra da nota:
NOTA SOBRE RECOMENDAÇÃO DE ATENDIMENTO NO HRG
Com a decisão da Assembleia Geral Extraordinária dos Médicos no dia 11/08/2016, de deflagrar o movimento de greve a partir de 16/08/2016, em todos os hospitais do Estado, e diante da recomendação do Ministério Público Estadual sobre o atendimento no Hospital Regional de Gurupi, o Sindicato dos Médicos no Tocantins (SIMED-TO), informa que não houve diminuição dos profissionais médicos por orientação do movimento paredista, como quer fazer crer o órgão ministerial.
A entidade ressalta que a confecção e execução das escalas médicas é de responsabilidade da Secretaria Estadual da Saúde. Assim, o SIMED-TO, por sua vez,recomenda que o Ministério Público Estadual cumpra seu papel e apure se a própria secretaria não esteja subdimensionado a escala dos médicos, com a redução de profissionais para dar assistência simultânea a vários setores, com o objetivo de provocar intercorrências aos pacientes, durante o período da greve, e assim culpar o médico que está em luta para que a gestão respeite seu DIREITO LEGÍTIMO.
Quanto ao atendimento médico durante a greve, o SIMED-TO tem orientado, desde a deflagração da greve que o médico proceda à classificação de urgência e emergência de cada paciente, por ser uma competência exclusiva do médico, para prestar os atendimentos de urgência e emergência, uma vez que os procedimentos eletivos e ambulatório estão suspensos.
O SIMED-TO ressalta que, na prática, a greve dos médicos afetou apenas o atendimento ambulatorial porque as cirurgias eletivas já se encontravam suspensas em decorrência da inadimplência do Estado com a cooperativa de anestesia.
O Sindicato entende que o governo tem aproveitado a greve para encobrir sua má gestão e, assim, encontrar justificativa para o não atendimento. Na realidade, o SIMED-TO entende que o governo tenta uma manobra para distorcer os fatos que eclodem em sua gestão fracassada na saúde na tentativa de culpar o médico pelo caos que tem se revelado sua gestão.
Por fim, o SIMED-TO repudia a postura do governo do Estado em assediar moralmente os servidores da saúde, a exemplo da solicitação de lista dos médicos que estão em greve, para praticar a coação moral e a pressão antidemocrática que têm marcado esta gestão.
A entidade também conclama os demais médicos a participarem da adesão à greve geral que continuará por tempo indeterminado, apesar da repressão e coação moral do governo estadual, por se tratar de um movimento unificado em busca de UM DIREITO LEGÍTIMO fixado em lei graças às conquistas das entidades classistas com muita luta.