“A mãe do menino não aguenta mais falar e não tem mais sossego e ela queria pelo menos achar o corpo do filho para o coração dela ter um pouco de paz”, de Maria das Graças Alves de Souza, 45 anos, tia do garoto Wesley Alves dos Santos, 19 anos, que encontra-se desaparecido desde o dia 07 de abril.
por Wesley Silas
Amigos e familiares do garoto Wesley Alves dos Santos, de 19 anos, saíram pelas ruas de Gurupi com cartazes e pedindo uma solução para o caso do desaparecimento do garoto.
“Eu sou tia do garoto Wesley Alves dos Santos que está desaparecido desde o dia 07 de abril. Fizemos esta manifestação hoje foi para pedir uma resposta e justiça porque temos a impressão de que parece que não está sendo feito nada e não temos resposta. Ontem minha irmã esteve na delegacia eles fizeram foi perguntar se ela tinha notícias”, disse Maria das Graças. “O que a gente quer é mais atenção para o caso porque a família não tem mais estrutura psicológica”, completou.
A família suspeita que o garoto possa ter sido morto e suspeita envolvimento de um jovem que foi visto pela última vez com Wesley Alves. Reclama ainda pouca resposta da equipe da Polícia que investiga o caso.
“Está tudo muito estranho e tem um suspeito que foi a última pessoa que foi vista com o garoto. Não sabemos o motivo que a polícia não pega esta pessoa e faça ele falar porque este garoto, primeiro contou uma história de casa de jogo e depois vimos que era tudo mentira e agora este menino já saiu de Gurupi e a mãe dele disse que foi a polícia que mandou tirar o menino da cidade porque ele estava sendo ameaçado”, disse a tia.
Ela informou ainda que a família descobriu que Wesley Alves estaria sendo ameaçado.
“Minhã irmã teve notícias de que este mesmo menino que estava com ele no dia que sumiu uma outra pessoa que a gente já sabe o nome dele disse para Polícia esteve numa moto procurando o Wesley para matar, mas o ele não acreditou porque este garoto fingia ser amigo dele”, concluiu o tia do garoto.
De acordo com a delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as alegações feita pela tia do garoto desaparecido não representa os fatos e que na natureza das investigações são sigilosas e que todas as providências estão sendo tomadas.
“Respeitando a dor da família, mas as alegações contidas na reportagem pelos manifestantes em nada retrata a verdade quanto ao tratamento dispensado aos familiares, bem como conduta dos polícias da DHPP, que é uma equipe pequena, mas comprometida com sua função Constitucional. A natureza das investigações são sigilosas (Art.20 do CPP), não tem como estar repassando toda informação a quem não é destinatário. O “suspeito” foi inquirido na delegacia, contou uma versão que foi e esta sendo apurada, nos ditames legais, a polícia não tem como “fazer a pessoa falar”, trabalhamos com meios legais. Ainda sobre esse fato, está sendo tomados todas as providências necessárias”.