Segundo o comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM), tenente-coronel Jaime Porfírio de Souza, o Governo do Tocantins doou 505 cestas básica às comunidade indígenas, em especial da etnia Javaés, que enfrentam cheia no Rio Javaés e estão em quarentena por causa do COVID-19.
por Wesley Silas
A situação vivida pelos índios da Ilha do Bananal, merece melhor atenção do Governo Federal e de órgão como a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) que tem como missão institucional proteger os povos indígenas.
Enquanto o isolamento social é um dos assuntos mais debatido no mundo, a comunidade indígena Javaés vive, além do isolamento, o problema da cheia e são obrigados a moram em casas com condições desumana com lama e água em todos os cômodos; além da perda da colheita lavoura de subsistência.
Para aliviar o sofrimento, o 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM) em parceria com o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Educação estarão entregando nesta terça-feira, 31, 505 cestas básica nas aldeias mais afetadas com a cheia.
De acordo com o comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM) Jaime Porfírio, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência – PROERD, é uma das ferramentas que aproxima a comunidade indígena dos policiais Militares.
“Toda necessidade que a comunidade indígena enfrenta eles buscam o 4º Batalhão como parceiro deles. Buscamos o secretário José Humberto para que ele fizesse gestão junto ao governador Mauro Carlesse para ajudar àquela comunidade e depois deste contato recebemos a notícias que o governador foi solicito ao nosso pedido por meio da Secretária de Educação Adriana Aguiar que destinou 505 cestas básicas para serem distribuída, em especial aos alunos indígenas”, disse o comandante.
Segundo ele, as cestas básicas serão entregues nesta terça-feira, 31.
“Estaremos indo para as Aldeias que ficam em nossa área para levar um pouco de conforto para aquele povo que está passando por duas grandes dificuldades que são as enchentes que estão tomando de conta das aldeias e comprometendo a colheita deles e o confinamento devido a falta de defesa imunológica no organismo para enfrentar os vírus que surgem, em razão disso eles estão confinados nas aldeias”, disse.