O evento é alusivo ao Setembro Amarelo, mês que desde 2014 é repleto de ações com o objetivo de despertar a população para a prevenção do suicídio, mal que atualmente, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) mata mais que a AIDS e a maioria dos tipos de câncer.
por Redação
Iniciou nesta segunda-feira 23 e segue até esta terça-feira 24, a I Campanha de Conscientização sobre a Prevenção do Suicídio e Valorização da Vida, realizada pelo Hospital Regional de Gurupi (HRG).
Segundo a diretora geral do HRG, Cristiane Uchoa, “a primeira medida preventiva é a educação. É preciso perder o medo de se falar sobre o assunto. O caminho é quebrar tabus e compartilhar informações”, afirmou.
Para a enfermeira Marly Alves Vinhales, o evento Setembro Amarelo “está sendo maravilhoso, percebi através das atuações da equipe organizadora que a essência do projeto foi a valorização à vida e a preocupação com nós servidores do HRG, apesar de sermos profissionais da saúde, de possuímos conhecimento sobre o suicídio também estamos propícios a adoecer e para mim, quem comete suicídio é uma pessoa doente, que precisa de ajuda”, afirmou.
A programação do evento organizado pela equipe da Humanizacão que conta com as servidoras Kassia Sousa (fonoaudiologia) Thais Lennie (psicologia) e Janilva Maria da Silva (terapia ocupacional) terá: camarim de fotos; painel de expressão de sentimentos; roda de conversas nos setores; blitz educativa e entrega de folders; oficina falando abertamente sobre o suicídio e encerramento com soltura de balões amarelos.
Informações
Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), “cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos; para cada suicídio, há muito mais pessoas que tentam o suicídio a cada ano; a tentativa prévia é o fator de risco mais importante para o suicídio na população em geral; o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos; 79% dos suicídios no mundo ocorrem em países de baixa e média renda e a ingestão de pesticidas, enforcamento e armas de fogo estão entre os métodos mais comuns de suicídio em nível global”.