Durante visita a escritórios de advocacia em Palmas, o candidato a presidente da Ordem dos Advogados do Tocantins (OAB), Seccional Tocantins, Gedeon Pitaluga, defendeu uma Ordem livre de interferências políticas. “A OAB precisa ser Independente para ser uma instituição forte e valorizada. Independente é fazer da advocacia seu único partido”, disse. Em seguida completou: “Vemos a ameaça do poder político continuar na Ordem”.
por Redação
Gedeon Pitaluga criticou duramente o uso político partidário da OAB. “Vimos isso, sobretudo nos últimos anos, em que o atual presidente se filiou ao PSD dentro do prazo de desincompatibilização eleitoral e o candidato que ele apoia na eleição da Ordem não esconde de ninguém que é militância do PT. Temos também o outro candidato que foi presidente do PSDB, além de contar hoje com o apoio forte de uma máquina política. Pela atuação da atual diretoria, vimos uma OAB partidarizada, que por diversas vezes colocou interesses partidários acima dos interesses da advocacia. Do outro lado, vemos a ameaça do poder político continuar na Ordem. Isso tem que acabar, pois enfraquece muito nossa entidade que deve ser livre de vinculações políticas. A OAB tem que estar a serviço dos advogados e não dos interesses partidários de seus dirigentes”, criticou.
Para o candidato a presidente da Ordem pela chapa OAB Independente, a postura do futuro presidente tem que ser isenta de vinculações partidárias e subserviência à magistratura, Ministério Público e outros setores do sistema judicial. “Para assumir a OAB precisa ter coragem e independência para lutar em defesa dos advogados contra quem quer que seja”, reforçou Gedeon Pitaluga.