O Presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), Pedro Dias, pede aos gestores municipais investirem no Serviço de Inspeção Municipal (S.I.M) para facilitar a agricultura familiar e os pequenos produtores tenham oportunidade de oferecer variados produtos nos programas de Aquisição de Alimentos e Alimentação Escolar. “Os produtos pré-industrializados são mais caros e possuem valor agregado”, defende.
por Wesley Silas
“Comparar produtos processados de origem animal e vegetal, como exemplo as carnes bovina, suína e de frango, peixe e mel ou qualquer produto de origem vegetal processado, industrializado ou manipulado tem que ter o serviço de inspeção. Os produtos pré-industrializados são mais caros e tem valor agregado”, defende Pedro Dias.
De acordo com Pedro Dias, o Ruraltins tem dado apoio ao pequeno produtor rural para o aumento da produtividade e da lucratividade para que eles possam comercializarem seus produtos em conformidade com a legislação sanitária.
“No Trevo da Praia, por exemplo, fizemos uma agenda onde nossos técnicos reúnem com os produtores e lideranças para atualizar as demandas que eles têm como busca de recursos para financiamento, sobre a questão do Compra Direta, sobre políticas de fomento que estamos implementamos neste ano vamos oferecer sementes de arroz, milho, feijão e hortaliças para distribuir, gratuitamente, para todo estado do Tocantins. Para isso, já estamos cadastrando produtores em todo Estado, inclusive em Gurupi, para receber este benefício”, disse Pedro Dias.
![Pedro-Dias Inspeção Municipal tira o atravessador e o lucro do produtor aumenta, defende Pedro Dias Pedro-Dias Inspeção Municipal tira o atravessador e o lucro do produtor aumenta, defende Pedro Dias](http://www.atitudeto.com.br/wp-content/uploads/2017/07/Pedro-Dias.jpg)
Segundo Pedro Dias, o Ruraltins aumentou consideravelmente o volume de recursos por meio de convênios para formação de novas parcerias com o pequeno produtor rural.
“A nossa administração captou nestes dois anos de seis meses mais de R$ 85 milhões em recursos de convênios, contratos e parcerias, principalmente com os órgãos do Governo Federal. O Ruraltins foi o órgão que mais captou recursos neste governo e, com isso, está nos possibilitando executar cerca de 10 convênios no Estado e destes, pelo menos, cinco estão atuando na região de Gurupi”, explica.
O aumento dos recursos fez com que o órgão passasse por mudanças significativas elevando o número de atendimento de família de 14 mil para, aproximadamente 20 mil famílias em todo Estado.
“Gurupi tinha desempenho fraquíssimo e hoje se tornou destaque no ranking de desemprenho medido pelo nosso sistema de informação. Está em primeiro lugar em números de atendimentos, de projetos realizados e de aplicação dos recursos dos programas. O reflexo destes números é o grau de satisfação do agricultor família do Estado inteiro”, disse Dias.
Compra direta local e Inspeção Municipal
Para Pedro Dias, a implantação do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) não pode mais ficar nas gavetas dos prefeitos, pois emperra a geração de renda dos pequenos produtores e dos agricultores familiares que ficam impedidos de comercializar seus produtos em compras governamentais, no comércio e favorece à clandestinidade, sem acompanhamento sanitário e sem garantias aos consumidores que não sabem a procedência dos produtos que estão consumindo.
![Pedro-Dias-2 Inspeção Municipal tira o atravessador e o lucro do produtor aumenta, defende Pedro Dias Pedro-Dias-2 Inspeção Municipal tira o atravessador e o lucro do produtor aumenta, defende Pedro Dias](http://www.atitudeto.com.br/wp-content/uploads/2017/07/Pedro-Dias-2.jpg)
“Eu insisto muito no Serviço de Inspeção do Municipal porque sem ele nós nos limitamos a comprar produtos in natura, como frutas e verduras que são produtos, relativamente, baratos. Agora para comparar produtos processados de origem animal ou vegetal, como exemplo as carnes bovina, suína, de frango, peixe e mel, ou qualquer produto de origem vegetal processado, industrializado ou manipulado tem que ter o serviço de inspeção. Os produtos pré-industrializados são mais caros e possuem valor agregado e, com isso, o produtor passar a ter maior lucratividade, tira o atravessador, vende direto para nós e o lucro dele aumenta, a renda e a qualidade de vida também melhoram. Por isso insistimos, pois entendemos que o SIM é uma questão de saúde pública e as autoridades têm que ter consciência disso”, disse Pedro Dias.