“A bebê está mal e no último boletim que saiu agora a situação do quadro do coraçãozinho dela complicou mais um pouco, pois já se passaram muitos dias e ela está ficando muito cianótica”, disse a mãe Arilma Rodrigues Matos, 40 anos, sobre a situação da filha de 21 dias que encontra-se internada na UTI do Hospital Dona Regina e aguarda cirurgia cardíaca de urgência.
por Wesley Silas
A bebê nasceu, no dia 3 de julho, com “Síndrome do coração esquerdo hipoplásico: atresia mitral e aórtica”, no Hospital de Referência de Gurupi. Como precisava de UTI Neonatal, a criança foi transferida para o Hospital Dona Regina, em Palmas.
Por meio de uma ação da Defensoria Pública, a Justiça chegou a determinar a transferência da bebê para outro estado, devido o Tocantins não possuir serviço de cirurgia cardíaca infantil, mas o Estado, até então, não cumpriu a decisão.
“A família está desesperada e a cada dia o estado de saúde da criança se complica”, explicou defensor público Freddy Alejandro Solórzano por meio da assessoria de Comunicação da Defensoria Pública.
No início da noite desta segunda-feira, 24, o morador de Palmeirópolis, Hélder Gomes Barros, solicitou ao Portal Atitude que entrasse em contato com a mãe da bebê, Arilma Rodrigues Matos, que falou sobre a angústia dos familiares.
“A bebê está mal e no último boletim que saiu agora a situação do quadro do coraçãozinho dela complicou mais um pouco, pois já se passaram muitos dias e ela está ficando muito cianótica, roxinha, e aumentou a dose de todos os medicamentos”, relatou a mãe.
Diante da situação, a Defensoria Pública solicitou o bloqueio judicial dos valores necessários para o procedimento, incluindo UTI Aérea e todas as despesas, que ficou em torno de R$ 600.000,00.
O processo está autuado com o nº 0007360-48.2017.827.2722 na 1ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Gurupi. O Juiz deu vista ao Ministério Público sobre o pedido de bloqueio realizado.
Devido ao horário de fechamento da matéria, a reportagem do Portal Atitude não conseguiu ouvir posicionamento da Sesau. (Com informações da Defensoria Pública do Tocantins).