Por Dr. Salomão Carui
O mau hálito (ou halitose) existe na população desde o princípio da humanidade e o maior problema para quem sofre é descobrir. Como o nariz se acostuma com o cheiro, a chamada fadiga olfatória, quem tem mau hálito não o sente, e quem sente- o namorado, o marido, o amigo-, nem sempre se sente confortável em abordar o assunto.
A data tem como objetivo conscientizar a população que o mau hálito pode ser a causa de mais de 50 doenças, entre elas distúrbios do fígado, estômago, inflamações na garganta e até mesmo estresse, e que pode ser tratado.
Para quem quer descobrir se tem halitose, apresento algumas questões que ao serem respondidas afirmativamente podem indicar a presença do mau hálito :
– Bebo pouco líquido
– Sou fumante
– Tenho intestino preso
– Fico muitas horas sem me alimentar
– Respiro pela boca
– Costumo roncar
– Tenho diabetes
– Sinto minha boca seca com frequência
– Tenho tártaro
– Uso aparelho ortodôntico ou prótese dentária
– Minha gengiva sangra quando passo fio dental ou escovo os dentes
– Placa esbranquiçada no fundo da língua
– Às vezes percebo pequenos flocos de cor amarelada ou branca de odor desagradável expelidos da minha garganta
– Bebo bebidas alcoólicas com frequência (mais de duas vezes por semana)
– Costumo mascar chicletes ou chupar balas
Outro teste sugerido é passar a língua no punho, aguardar 30 segundos. Cheirar o local. Se notar um aroma desagradável e tiver assinalado dois ou mais itens é melhor perguntar a uma pessoa de confiança e procurar tratamento.
A halitose crônica que está geralmente associada a algum tipo de disfunção ou patologia, requer o tratamento com um profissional qualificado e especializado. “Uma boa notícia é que tem solução”, garante o Dr. Salomão Carui.
Dr. Salomão Carui
Especialista em Halitose e Medicina do sono
Médico do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein Sírio-libanês e São Luiz
Especialista em otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial