Após a decisão do Juiz Nassib Cleto Mamud que deferiu pedido de tutela de urgência, após instauração de inquérito civil público pela 7ª Promotoria de Justiça de Gurupi, proibindo ao Município de Gurupi e ao Estado do Tocantins a realização de eventos que aglomerem equídeos na cidade, após a verificação da existência de foco da zoonose conhecida como “mormo”, a presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec), Humberto Viana, enviou um documento à 7ª Promotoria de Justiça de Gurupi esclarecendo que a Adapec “possui condições de fiscalização para eventos pecuários cadastrados […] pois o ingresso em feiras agropecuárias, leilões e Vaquejadas dependem da apresentação de Guia de Trânsito Animal – GTA e no caso dos equíneos mais os exames negativos de mormo, influenza e anemia infcciosa eqüina”.
Cavalgada
Conforme o documento da Adapec, há dificuldade em fiscalizar às cavalgadas “haja vista que surgem animais das mais diversas localidades, em todos os horários, em local aberto que não permite restringir o trânsito para averiguação”, pontua o documento.
Vaquejada
No entanto, a Adapec se posiciona a favorável a realização de vaquejada, desde que os animais estejam cadastrados.
“Não somos contrário a realização de vaquejada no município de Gurupi, desde que seja cadastrada junto a Adapec e que os animais que forem participar do evento estejam com os documentos exigidos por lei, a recomendação contida na Nota Técnica DDISA nº 001/2016, foi mais restritiva em relação aos municípios de Formoso do Araguaia, Sandolândia e Cariri do Tocantins, em vista a existência de exames confirmatórios para Mormo”, disse.
Em seguida conclui: “Entendemos que somente a vaquejada, pode ser realizada no moldes legais, com a fiscalização intensa na entrada de evento, sem que haja risco de disseminação da referida zoonose e caso houve”.