Por Redação
O Movimento Pró-BR-010, que advoga pela construção da rodovia no Tocantins, expressou insatisfação com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) devido à má qualidade dos serviços em duas ladeiras de cascalho na BR-010, em Rio Sono. Os motoristas afirmam que as condições das ladeiras do Ocidente e do Bigode se deterioraram após supostos reparos, especialmente com o início das chuvas.
Na ladeira do Bigode, apareceram erosões e pedras deslizaram para a pista, aumentando os riscos. Segundo os motoristas, a deficiente compactação do solo e a falta de uma camada eficiente de cascalho tornaram os caminhos praticamente intransitáveis.
Os consertos, prometidos pelo superintendente do Dnit, Renan de Melo, para o início da estação seca de 2024, começaram apenas em novembro na ladeira do Ocidente e em dezembro no Bigode, já na temporada de chuvas. Membros do movimento criticam o mau planejamento e a execução precipitada dos reparos, sem o rigor técnico necessário.
Alertam que, caso as falhas não sejam corrigidas, o transporte escolar e outros serviços essenciais serão afetados. O movimento solicitou uma visita conjunta de técnicos do Dnit e da empresa responsável para formular um plano de ação eficaz, mas ainda não foi atendido.
Após enviar documentação ao superintendente do Dnit, a empresa contratada realizou um novo patrolamento na ladeira do Bigode na semana passada. No entanto, o trabalho foi considerado apenas paliativo e, com as chuvas recentes, os problemas persistem.
A ladeira do Ocidente apresenta as maiores dificuldades devido à ausência de cascalho, enquanto todo o trecho de Rio Sono a Goiatins também requer intervenção.
O movimento destaca sua luta contínua pela pavimentação completa da BR-010, paralisada há quase vinte anos, e critica os elevados investimentos em manutenções ineficazes feitas pelo Governo Federal ao longo da última década.