Sobre o seu envolvimento na Operação Rota 26 realizada pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) e Polícia Federal (PF), o deputado Zé Roberto (PT) disse em nota que não houve mandato coercitivo. “A primeira mentira dita pela grande imprensa e que se espalhou na internet é que o mandado foi coercitivo, e isso não é verdade, fui e voltei dirigindo o meu veículo”, disse o deputado.
por Wesley Silas
Ao todo estão sendo cumpridos 18 mandados de condução coercitiva em Palmas, Araguaína, Miranorte, Paraíso do Tocantins e Araguatins e 21 mandados de busca e apreensão, envolvendo o nome do deputado estadual José Roberto (PT).
“Hoje, ao me preparar para sair de casa para exercício matinal, fui abordado pela Polícia Federal, que bateu na porta da minha casa com um mandado de apreensão de equipamentos eletrônicos (celulares e tabletes) e intimação para ir à PF prestar esclarecimentos sobre um inquérito, que no momento não sabiam me informar do que se tratava”, explica o parlamentar.
O parlamentar alega na nota que não houve mandato coercitivo que, segundo ele foi criado pela grande imprensa.
“A primeira mentira dita pela grande imprensa e que se espalhou na internet é que o mandado foi coercitivo, e isso não é verdade, fui e voltei dirigindo o meu veículo. Na Polícia Federal, tive acesso à parte do inquérito, de 2007 e 2008, processo iniciado pela Controladoria-Geral da União (CGU) em 2015, oito anos depois de ter feito as obras (construção de estradas nos assentamentos). A maioria das perguntas foram referentes à prorrogação do prazo de convênio dessas obras”, diz.
Ele conclui a nota defendendo as dificuldades que os gestores têm em administrar os convênios e que está traquilo com os procedimentos adotados por ele.
“Quem é gestor sabe da dificuldade desses convênios em relação ao atraso de pagamentos. Como todos os meus atos foram de acordo com o parecer da equipe técnica e jurídica do INCRA, sempre tive bastante cuidado e zelo pelo bem público. Estou tranquilo, pois todos os procedimentos adotados foram de acordo com a Lei, inclusive os órgãos de controle diziam que em minha gestão, éramos muito mais rígidos que a própria Lei autorizava ser, exatamente para que as obras pudessem ser feitas e concluídas. Se os convênios foram prorrogados, foi para que as prefeituras concluíssem o trabalho. Agradeço a solidariedade e reafirmo meu compromisso e luta com as trabalhadoras e trabalhadores, na luta para um país mais justo”, conclui.
A Operação Rota 26 busca desarticular uma organização criminosa que desviava recursos públicos, de cerca de R$ 1,5 milhão, de obras de implantação e recuperação de estradas vicinais em projetos de assentamento de municípios do Tocantins.
O nome da operação – Rota 26 – é uma alusão à lendária estrada americana que foi desativada em razão do surgimento de estradas mais modernas. O número 26 é mencionado para identificar a Superintendência Regional do INCRA no Estado do Tocantins (SR-26).
Nota a população
Companheiras e companheiros,
Hoje, ao me preparar para sair de casa para exercício matinal, fui abordado pela Polícia Federal, que bateu na porta da minha casa com um mandado de apreensão de equipamentos eletrônicos (celulares e tabletes) e intimação para ir à PF prestar esclarecimentos sobre um inquérito, que no momento não sabiam me informar do que se tratava.
A primeira mentira dita pela grande imprensa e que se espalhou na internet é que o mandado foi coercitivo, e isso não é verdade, fui e voltei dirigindo o meu veículo. Na Polícia Federal, tive acesso à parte do inquérito, de 2007 e 2008, processo iniciado pela Controladoria-Geral da União (CGU) em 2015, oito anos depois de ter feito as obras (construção de estradas nos assentamentos). A maioria das perguntas foram referentes à prorrogação do prazo de convênio dessas obras.
Quem é gestor sabe da dificuldade desses convênios em relação ao atraso de pagamentos. Como todos os meus atos foram de acordo com o parecer da equipe técnica e jurídica do INCRA, sempre tive bastante cuidado e zelo pelo bem público. Estou tranquilo, pois todos os procedimentos adotados foram de acordo com a Lei, inclusive os órgãos de controle diziam que em minha gestão, éramos muito mais rígidos que a própria Lei autorizava ser, exatamente para que as obras pudessem ser feitas e concluídas. Se os convênios foram prorrogados, foi para que as prefeituras concluíssem o trabalho. Agradeço a solidariedade e reafirmo meu compromisso e luta com as trabalhadoras e trabalhadores, na luta para um país mais justo.