Em entrevista ao Portal Atitude Tocantins, o Presidente do Ruraltins, Pedro Dias, comentou sobre a decisão do PT em suspender sua atividade partidária por dois anos. “Eu não vejo como conviver com essa situação que foi criada (…)”.
Por: Philipe Ramos
O clima esquentou no PT tocantinense. O Presidente do Ruraltins, Pedro Dias, afirmou em entrevista ao Portal Atitude Tocantins que a sua suspensão do partido torna a situação inviável. Ele promete definir nos próximos dias o futuro na sigla.
No último sábado, o Diretório Estadual do PT decidiu por meio de processo disciplinar suspender por dois anos as atividades partidárias da Secretária de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), Gleidy Braga e do Presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), Pedro Dias. Eles contrariaram a ordem do Diretório em entregar os cargos até o dia 7 de julho, haja vista que o partido resolveu se opor ao Governo Marcelo Miranda.
Futuro
Pedro Dias afirmou que está avaliando a situação e irá tomar uma decisão nos próximos dias. “Eu não vejo como conviver com essa situação que foi criada. Se for pra ficar no PT sem direito a voto, sem direito a voz e sem direito a defender aquilo que penso, não vejo viabilidade”, pontuou.
Ele apontou que a decisão do Diretório teve influência do presidente do PT no Tocantins, Deputado Estadual José Roberto, mas rechaça o início de um embate. “Travar uma briga com o diretório e o presidente? Nem tenho tempo pra isso. Eu estou me dedicando muito ao Ruraltins. Eu não estou fazendo política, eu estou trabalhando. Não tenho tempo para perder debatendo com o Deputado que tem todo tempo do mundo para discutir os assuntos do partido”, comentou Pedro.
De acordo com Pedro, o Ruraltins avançou sob a sua gestão, que define como “missão dada pelo Governador Marcelo Miranda”. “Que pese todos as dificuldades que enfrentamos, nosso trabalho vem apresentando resultados considerados satisfatórios pela sociedade. Acho que isso incomoda algumas pessoas”, analisou.