da redação
De acordo com o delegado Fabrício Piassi, a investigação apurou que, depois de filmar a parceira durante o ato sexual, o indiciado compartilhou o vídeo, em visualização única, em um grupo de whatsapp da região. “Ocorre que um dos integrantes do grupo, que reconheceu a participante do vídeo, tinha um aplicativo instalado em seu celular que gravava automaticamente vídeos e fotos publicados, sendo possível a materialização da conduta com o arquivamento e apresentação do vídeo à autoridade policial”, explicou.
Em interrogatório, o indiciado, mesmo sem apresentar nenhuma prova, alegou que compartilhou o vídeo com o consentimento da vítima, o que foi negado veementemente por ela. Diante dos fatos, o suspeito foi indiciado e o procedimento encaminhado ao juízo criminal de Novo Acordo, onde aguardará manifestação do Ministério Público Estadual.
Ao comentar sobre o caso, o delegado Fabrício Piassi adverte que crimes como estes, em que há notória exposição da vítima, serão apurados com rapidez e com o rigor que a situação exige, de maneira a responsabilizar os indivíduos.
“Ressaltamos que as pessoas devem tomar especial cautela ao gravarem ou registrarem por qualquer meio, cenas de sexo ou nudez para evitar que tenham sua intimidade exposta por pessoas mal-intencionadas”, ressaltou a autoridade policial.