por Redação
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), tanto no país, quanto no Tocantins e nas subseções, precisa ser comandada por pessoas com ficha limpa e com um padrão de comportamento correto, para assim terem mais legitimidade na defesa da advocacia. Essa é a posição da chapa Ordem na Casa, liderada pela candidata a presidente Ester Nogueira e pelo candidato a vice Jander Araújo.
Para Jander, assim como foi instituída a Lei da Ficha Limpa na administração pública, o sistema OAB também precisa ter esse filtro, pelo bem da moralidade e da própria instituição. Segundo o candidato a vice-presidente, quem está à frente da Ordem não pode ter problemas pessoais que possam manchar ou causar problemas à instituição.
“Tem que ser pessoas que não respondam por processos éticos ou criminais, e pessoas que tenham uma carreira que não haja questionamentos. Isso é muito importante para que o dirigente possa fazer frente aos Tribunais, para fazer frente à Promotoria, Delegacias, etc. A exigência de ficha limpa é pelo bem de toda a advocacia”, ressalta Jander.
Para o candidato a presidente da CAATO (Caixa de Assistência ao Advogado do Tocantins), Otávio Fraz, quando o dirigente não tem mais as condições morais para seguir à frente, ele precisa necessariamente se afastar do posto e não pretender uma reeleição, para não manchar ainda mais a instituição. “As instituições são o que as pessoas são e fazem. A partir do momento que uma pessoa não se veste mais das características exigidas para ingresso na profissão, ela tem que se afastar e deixar que esse espaço seja ocupado por alguém que detenha essa postura, é mínimo que se espera. Porque esse conceito da população sobre advocacia reverbera, isso parte muito importante da forma que a advocacia se comporta”, pontua Fraz.
Por fim, Jander destaca que essa discussão precisa ser levada à OAB Nacional. “Temos que estabelecer critérios mais rígidos para que os gestores possam se candidatar. Desde 2010 o Brasil tem passado com a criação da Lei da Ficha Limpa, tem que ser cada vez mais exigido dos nossos gestores no âmbito da política que tenham uma conduta. Dentro da OAB temos que exigir mais, a gente merece mais e tem que colocar ordem na casa e trazer esses critérios, esse debate, para dentro da instituição e começar a olhar para nós mesmos e fortalecer e ampliar esses critérios”, finaliza.