da redação
Nos últimos meses, os índices de homicídios em Palmas têm alarmado os moradores e autoridades locais. Os assassinatos vem gerando preocupação e exigindo uma resposta imediata das forças de segurança. No entanto, a falta de coordenação entre a Polícia Militar e a Polícia Civil tem sido um entrave significativo para a eficácia das ações conjuntas.
Segundo relatos dos policiais militares ao Portal Atitude, a disputa de egos entre as duas corporações se reflete em uma série de dificuldades na comunicação e no compartilhamento de informações essenciais para a investigação e prevenção de crimes. PMs contaram ainda que a Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) se recusa a compartilhar informações com a PM2, o serviço de inteligência da PM, e com o compartilhamento, as investigações poderiam ganhar velocidade.
“Essa falta de transparência compromete a efetividade das operações conjuntas, dificultando a identificação e a prisão de suspeitos, assim como a coleta de provas necessárias. Essa falta de cooperação compromete a segurança dos cidadãos de Palmas e mina a confiança da população nas instituições encarregadas de protegê-los”, disse um militar.
“Não há crise”, diz Secretário da SSP
Sobre a onda de violência, o secretário de segurança pública do Tocantins, Wlademir Mota Oliveira, afirmou que “a segurança pública não está em crise”. A afirmação foi feita em entrevista ao programa Você em Foco, da de rádio 105 FM de Paraíso do Tocantins, nesta quinta-feira (1º).
“Não existe crise nenhuma e afirmo que a população pode ficar tranquila porque as forças de segurança estão firmemente atuando e conseguindo controlar a violência e o crime dentro do estado”, destacou.