O Programa de Proteção de Jovens em Territórios vulneráveis (PROTEJA) e projeto “Mulheres da Paz” foi lançado pela Polícia Militar em Gurupi e envolverá 50 mulheres que irão atuar como mediadoras sociais na comunidade auxiliando na identificação e na prevenção a todo tipo de violência e envolverá 75 jovens que receberão noções cidadania, Direitos humanos, legislação, empreendedorismo para serem inseridos no mercado de trabalho.
por Wesley Silas
Os projetos foram lançados na tarde da quarta-feira, 04, Batalhão da Polícia Militar de Gurupi e fazem parte de uma parceria entre o Governo Federal, por intermédio do Ministério da Justiça, Governo do Tocantins por meio da Secretaria de Segurança Pública, 4º BPM e Prefeitura de Gurupi.
O assessor de Polícia Comunitária da Polícia Miliar, Capitão Monteiro, explicou ao Portal Atitude que os projetos foram selecionados por meio de editais e que terá duração de 12 meses e poderá ser estendido pelos entes envolvidos, como a Prefeitura Municipal de Gurupi.
“O PROTEJA contemplou 75 jovens que estão participando das capacitações e 50 “Mulheres da Paz” e tem também uma equipe multidisciplinar que foi selecionada pelo convênio que são 05 pessoas que estão acompanhando estes jovens juntamente com dois militares que estão empenhados exclusivamente neste projeto. Além disso temos um coordenadora geral do projeto que é o Sargento Bravo que trabalha na Coordenação de Polícia Comunitária. Além disso tem os instrutores e coordenadores que não são fixo, mas dão suporte”, disse o Capitão.
Ele explica que o jovens selecionados no PROTEJA possuem faixa etária entre 15 a 24 anos com renda familiar de até dois salários mínimos que morem na região de Gurupi.
“Eles irão receber por 12 meses um percurso social informativos sendo capacitados neste período com uma gama de matérias que envolvem desde noções cidadania, Direitos humanos, legislação, empreendedorismo, inserção no mercado de trabalho, aulas de informática, esporte cultura; além das noções da polícia militar e de civismo, tanto do integrado do Batalhão da Polícia Militar como da equipe multidisciplinar da empresa que foi a vencedora da licitação que trabalharão de maneira conjunta na formação destes jovens” explicou.
Mulheres da Paz
Segundo o Capitão Monteiro, as pessoas envolvidas no projeto “Mulheres da Paz” ficarão na incumbência de acompanhar o histórico familiar dos jovens e caso for identificada alguma situação anormal, como de violência, o jovem envolvido será inserido nas redes de proteção.
“O “Mulheres da Paz” é focados para 50 mulheres que foram selecionadas a partir de 18 anos também com renda família de dois salários mínimos que trabalharão como mediadoras sociais com as comunidades auxiliando na identificação e na prevenção a todo tipo de violência”, explicou.