Além dos dados referentes à organização do Salão, foram repassados os balanços das atuações da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e a arrecadação de livros, por meio do projeto da Defensoria Pública Estadual.
De acordo com os dados levantados pela organização do Salão, o Pavilhão Mauricio de Sousa teve um fluxo de cerca de 350 mil visitantes entre os dias 19 e 27 de setembro, superando as estimativas da Seduc em 100 mil pessoas. “Para nós isso é fabuloso, é magnífico e representa o quanto as pessoas do Tocantins almejavam o retorno de um evento que reúne educação, cultura e manifestações artísticas”, destacou Adão Francisco.
Em um espaço reduzido e dentro de um cenário de contenção de despesas, o 9º Salão do Livro conseguiu movimentar mais de R$ 7,5 milhões, aquecendo a economia para livreiros e demais pessoas que trabalharam no evento. Deste valor, o Cartão Livro – um investimento do Governo do Estado que beneficia diretamente professores e servidores da rede estadual de ensino – foi responsável pela injeção de quase R$ 2,5 milhões em transações de compra e venda de livros.
“Em um espaço reduzido neste ano, nós conseguimos instalar 90 estandes de expositores e o Cartão Livro foi um instrumento fundamental para esta movimentação financeira que registramos nos nove dias de evento”, explicou o secretário da Educação.
Programação diversificada
Em nove dias, a programação do Salão do Livro atraiu a atenção do público e promoveu, entre palestras, workshops, mesas redondas e lançamento de obras literárias, a troca de informações e a ampliação do conhecimento. Conforme os números da organização do evento, foram realizadas 53 palestras, 120 lançamentos de livros e 1 workshop, além de dezenas de apresentações culturais, tanto nos palcos, como no Auditório Tião Pinheiro e no Café Literário.
“Também realizamos cinco mesas redondas que merecem destaque, que foram de extrema importância porque deram uma contribuição significativa para a construção de políticas públicas”, completou Adão Francisco. As mesas redondas, todas realizadas no Café Literário, abordaram a Ressignificação Curricular, a Educação Quilombola, a Educação Indígena, a Educação Especial e a formação em Língua Inglesa.
Ocorrência
Presente na coletiva, o comandante geral da Polícia Militar do Tocantins, coronel Glauber de Oliveira Santos, destacou que foram dispostos 204 policiais que garantiram o patrulhamento e a segurança dos espaços dentro e no entorno do Centro de Convenções Parque do Povo, local de realização da 9ª edição do Salão do Livro. “Durante os nove dias, não registramos nenhuma ocorrência nem contra o patrimônio, nem contra a vida”, destacou.
Com apenas um registro de mal súbito feito durante o evento, a avaliação do Corpo de Bombeiros também foi positiva, segundo o coronel Reginaldo Leandro da Silva. “Todas as medidas preventivas foram feitas e, quanto à estrutura, não tivemos problemas. Apenas uma ocorrência de mal súbito, que foi prontamente atendida”, frisou.
Doações de livros
Parte solidária e importante do maior evento literário da Amazônia Legal, a doação de livros foi uma marca da edição 2015 do Salão. A Defensoria Pública Estadual (DPE) recebeu, durante os nove dias, doações que chegaram a 1.500 exemplares que serão distribuídos posteriormente. Além disso, depois de solicitação da comarca de Araguaína, a Secretaria de Estado da Educação doará 300 livros ao presídio Barra da Grota. “Sabemos que a leitura transforma a humanidade”, concluiu Adão Francisco. (Philipe Bastos)