Conforme informou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Moisemar Marinho, a categoria se retirou de uma reunião com representantes do governo do Tocantins no Palácio Araguaia por falta de uma proposta concreta. “Pedimos para nos retirar para mostrar a insatisfação, uma vez que na reunião não foi apresentada nada de concreto, especificamente para Policia Civil. Apenas pontuaram a situação financeira do Estado”, disse Moisemar Marinho ao Portal CT.
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Marinho considera ainda que o ato do governo do Tocantins foi uma “fatal de respeito” com os policiais. “Foi uma decisão unilateral. Primeiro [o governador] tinha que ter colocado a situação para a gente. Não adianta querer esconder, tem que passar de forma transparente, para podermos transmitir para a categoria”, afirmou.
Benefícios suspensos
Estão suspensos os pagamentos dos salários dos policiais civis previstos na Lei 2.851 que equiparava os vencimentos de agentes ao de perito oficial.
A mesma suspensão foi aplicada ao pagamento dos salários dos delegados fixados na Lei 2.853/2014, que estipulava como menor salário de delegado o valor de R$ 20.846,41 e o máximo R$ 29.439,42 que deveriam ser pagos a partir de janeiro.
Ainda na área da segurança pública, estão suspensas ao menos 27 portarias que concederam progressões para agentes de Polícia, agentes penitenciários, escrivães, médicos legistas, papiloscopistas, peritos criminais, agentes de necrotomia e delegados. As normas, editadas entre setembro e dezembro, previam que os valores retroativos aos meses de maio a dezembro de 2014 mais 13º salário seriam pagos em seis parcelas a partir de janeiro de 2015. (com informações do Portal CT).