Por Wesley Silas
Segundo o empresário várias reclamações foram feitas junto a Funai que transferiu os problemas da transferência do depósito dos seus veículos em situação de sucatas para a Prefeitura de Gurupi, abrindo assim uma brecha a uma recomendação do Ministério Público Federal para a Funai a tomar providências.
“Eu e minha mulher formos contaminados, assim como uma duas vizinhas, o sogro do engenheiro Elvan Leão, uma empresário que aluga máquinas, uma senhora que mora ao lado do prédio da Funai e uma netinha dela”, disse Jovino Moura sobre a gravidade do alastramento de febre chikungunya na cidade que nesta semana foi registrada uma morte de uma pessoa em Uberlândia (MG). Para combater o problema ele cobra a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti transmissor de chikungunya que em 2022 finalizou com 3.762 casos confirmados no Tocantins, representando um aumento de 1.500%.
Confira abaixo imagens da Secretaria Municipal de Saúde de várias larvas do mosquito Aedes Aegypti nas sucatas da Funai
Sintomas
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.
Vacina contra chikungunya em 2024
Primeira vacina contra chikungunya a chegar à 3ª fase de testes, o imunizante desenvolvido pela empresa de biotecnologia Valneva em parceria com o Instituto Butantan deve estar disponível no Brasil a partir de 2024. Essa é a previsão de médicos e cientistas que realizam estudos no país.
A etapa final recruta adolescentes para participar da testagem em dez centros de pesquisa no país. Essa fase deve acabar no início do próximo ano, quando o Butantan pretende pedir o registro da vacina à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Trata-se de uma parceria de encomenda tecnológica junto à Valneva.
“Completamos esse estudo com adolescentes no começo de 2024 e esperamos fazer o processo de aprovação durante o próximo ano”, afirma a diretora médica executiva do Butantan, Fernanda Boulos, em entrevista ao site JOTA.