Um foragido da Justiça que é suspeito de ter participado de pelo menos dois ataques a carros fortes no Estado do Tocantins foi preso neste último final de semana por policiais militares de Goiás, em Goiânia. Além de confessar participação nos delitos, Wanderson Mendes de Oliveira, de 28 anos, o “Chapolin”, revelou onde estavam um carro e três fuzis usados na ação.
Por Áulus Rincon
Segundo o site E Mais Goias, a prisão de Chapolin foi efetuada por militares do 42º BPM, que encontraram, na casa dele, munições de calibres restritos, incluindo de fuzil 5.56, além de R$ 1;09.950 em dinheiro, uma Amarok, um Honda Civic e uma moto Kawasaki. Ao ser flagrado , Wanderson, que estava com documentos falsos, uma vez que tinha um mandado de prisão em aberto, relatou para os PMs que um veículo Ford Fiesta usado em um assalto a carro forte no Tocantins no final de abril estava escondido em um caminhão estacionado as margens dia GO 070, na saída para Goianira. O carro foi localizado pela PM.
Ele também disse para os militares que três fuzis usados nos ataques a carros fortes no dia 17, em Pedro Afonso, e no dia 30, em Rio dos Bois, estavam escondidos em Redenção, no Pará. Com apoio das polícias Civil e Militar daquele estado, militares e agentes goianos, do Grupo Anti Roubos a Bancos (GAB), da Deic, seguiram até Redenção. Lá eles e apreenderam um fuzil calibre Ponto 50, outro calibre 5.56, um calibre Ponto 30, e várias munições.
Segundo a polícia, o grupo, que tem Chapolin como um dos líderes, pretendia atacar, nos próximos dias, um avião que transporta diamantes. Com a prisão dele, policiais de Goiás e do Tocantins conseguiram identificar outros integrantes da quadrilha que, acreditam, serão presos nos próximos dias.
Sobre o ataque ao carro forte em em Rio dos Bois, na semana passada, Policiais Civis da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), de Palmas, juntamente com integrantes do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE), cumpriram na cidade seis mandados judiciais de busca e apreensão em residências de pessoas suspeitas de subtrair cédulas de dinheiro do carro forte.
De acordo com o delegado Wanderson Chaves, após trabalho investigativo, a Polícia Civil identificou alguns indivíduos que teriam se aproveitado da explosão do carro forte para subtrair várias cédulas que eram transportadas pelo veículo.