Os frigoríficos registrados no Serviço de Inspeção Estadual (SIE), que comercializam dentro do Estado, tiveram um crescimento de 25% na produção de carnes com 12,2 mil toneladas em 2017, em comparação com 2016 que foi de 9,7 mil toneladas produzidas, de acordo com os dados da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec).
por Redação
Os produtos embutidos (linguiça, presunto, apresuntado fatiado e bacon) tiveram um crescimento de 38% gerando 724 toneladas, sendo que em 2016 foram 521 toneladas. O número de bovinos abatidos cresceu 20%, passando de 53.484 em 2016, para 64.541 animais em 2017.
Para executar a fiscalização nesses estabelecimentos, a Adapec dispõe de 25 médicos veterinários e 12 auxiliares, em frigoríficos a inspeção é feita de forma permanente e em entrepostos e laticínios é periódica, realizada duas vezes na semana. “Os resultados demonstram que o Tocantins tem atraído novos investidores, pois em 2017 passamos de três para cinco frigoríficos registrados no SIE, é a economia se fortalecendo e mais oportunidades de negócios”, destaca o presidente da Adapec, Humberto Camelo.
Atualmente, são 24 empresas certificadas pelo SIE em todo o Estado, destas 13 são estabelecimentos que comercializam leite e derivados, 5 entrepostos de produtos cárneos e um de mel, mais 5 frigoríficos. “Nossa missão é resguardar a saúde pública, por isso temos uma equipe de servidores acompanhando todo o processamento desses produtos, desde a matéria-prima, preparo, acondicionamento, transporte, entre outros, para garantir que cheguem à mesa do consumidor com qualidade higiênico-sanitária e tecnológica”, disse a gerente de inspeção animal da Adapec, Joseanne Cademartori Lins.
Neste contexto, cabe ainda a Agência orientação processual aos interessados em obter registro no SIE/TO; vistorias em terrenos, estabelecimentos pré-existentes e em construção; análise e aprovação de projetos industriais; registro de estabelecimentos de produtos de origem animal; registro de rótulos e produtos; ações cautelares de interdição, suspensão, apreensão, e destruição de produtos impróprios para o consumo. Além disso, ações de combate à clandestinidade, com fiscalização do trânsito de produtos de origem animal, comestíveis e não comestíveis.