Por Redação
No último domingo, 22 de dezembro, o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os estados do Tocantins e Maranhão, resultou em 18 vítimas, entre mortos, desaparecidos e resgatados. Entre os desaparecidos estão a professora da rede municipal de Palmas, Alessandra do Socorro Ribeiro, de 50 anos, seu esposo Salmon Alves Santos, de 65 anos, e seu neto Felipe Giuvannuci Ribeiro, de 10 anos. A família viajava em uma caminhonete S10 no momento do acidente.
A ponte, localizada na BR-226 sobre o rio Tocantins, foi construída na década de 1960 e apresentava condições precárias, conforme relatos de moradores e motoristas habituais da via. Durante o incidente, três motos, três carretas e um carro também caíram no rio junto com a estrutura.
Alessandra Ribeiro, educadora reconhecida na região, dedicava-se à Escola de Tempo Integral Olga Benário, após passagens pela ETI Cora Coralina e ETI Padre Josimo.
O Corpo de Bombeiros continua as buscas pelos desaparecidos, apesar das dificuldades causadas pelo risco de contaminação com ácido sulfúrico, transportado por uma das carretas no acidente. As operações serão retomadas logo que houver condições seguras.
A tragédia gerou comoção entre familiares, amigos e colegas de Alessandra. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins manifestou apoio e solidariedade às famílias das vítimas, unindo-se à comunidade em um momento de dor.
Além de Alessandra e sua família, outras 13 pessoas seguem desaparecidas. Duas mortes foram confirmadas até o momento, incluindo uma durante o resgate.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes interditou a área e sugeriu rotas alternativas. A investigação sobre as causas do desabamento está em andamento, suscitando discussões sobre a manutenção das rodovias locais.
Autoridades locais e nacionais monitoram os desdobramentos da tragédia, comprometendo-se com uma investigação rigorosa. A população permanece mobilizada, aguardando informações detalhadas e resultados das buscas.
Fonte: Site Sou de Palmas.